Médicos britânicos criam alternativa para terminar com o tabagismo e são repreendidos

Todos temos consciência de que fumar é um hábito terrível tanto para a saúde do fumante quanto para os que estão ao redor, todos os dias surgem ao redor do mundo leis e campanhas de incentivo ao não tabagismo, mas a ideia da Associação de Médicos Britânicos (BMA) tem causado estranhamento a quem a conhece.

O conceito consiste em proibir a venda de cigarros para as pessoas nascidas após o ano de 2000, os médicos se utilizam do argumento que, por mais que o cigarro esteja cada vez menos popular dentre os jovens, um em cada cinco ingleses é fumante. Não parece, mas fazendo as estimativas observou-se que o Sistema Nacional de Saúde (NHS) estava gastado mais de US$4,15 milhões ao ano com estas pessoas viciadas na nicotina.

O instituto Cancer Research UK divulgou uma pesquisa que mostra a redução do consumo da droga: em 1948 65% dos homens e 41% das mulheres eram usuários do cigarro, em 2012 os valores eram de 22% e 19%. Porém, mesmo assim, 122 britânicos recebem por dia o diagnóstico de câncer no pulmão, por isso uma medida radical se faz necessária. Dificultar o acesso dos jovens ao primeiro cigarro é, segundo o BMA, a melhor maneira de prevenir a longo prazo doenças respiratórias e melhorar a qualidade de vida dos ingleses.

Apesar de ser uma excelente causa embasada em um ótimo argumento, a alternativa não foi vista com bons olhos. especialistas do munto inteiro estão dizendo que a proibição é uma maneira ingenua de combater o problema, que deve ser contornado de outras formas. Eles ainda acreditam que a restrição das propagandas e proibição do uso em locais fechados são maneiras ainda mais eficazes do que a proibição.

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