Terríveis fatos sobre Alice no País das Maravilhas

Todos nós conhecemos a história da menina que é atraída para um buraco por um coelho muito apressado, porém você sabe o que aconteceu por trás da criação desta renomada história? Fique tranquilo, EuTeConto. Lewis Carroll, pseudônimo de Charles Lutwidge Dogson, publicou a primeira versão de seu famoso conto em 1865. Toda a história foi idealizada durante um passeio que Carroll fez com três pequenas garotinhas filhas de um amigo próximo. Eram elas Lorina, Alice e Edith.

Das três, a preferida era Alice que, além de ser homenageada como personagem principal, também foi fonte de inspiração para o pseudônimo de Carroll, isto porque as iniciais LC em inglês são pronunciadas como El Ci, trocadilho de Alice. Até aqui está tudo lindo e muito adorável, porém é neste momento que as coisas começam a se tornar bastante obscuras. Dizem que Carroll era mais do que aficionado pelas meninas, segundo ele, era um apaixonado por crianças, porém com exceção dos meninos. As suspeitas de pedofilia aumentaram quando foram encontradas fotografias tiradas por ele das pequenas seminuas ou até mesmo nuas por completo, porém há quem diga que ele era apenas apaixonado pela governanta das meninas e por isso estava sempre próximo.

O conhecido autor era, na verdade, um professor e matemático da Universidade de Oxford e por isso tinha uma veia bastante enigmática e crítica das coisas. Seu conto foi escrito durante a Era Vitoriana, onde todos esperavam uma atitude educada e cortês, por isso Alice é dócil e amável, contrapondo todas as pessoas horríveis com quem convivia. O Coelho que estava sempre com pressa também tinha sua crítica por trás, já que a sociedade inglesa tinha o forte costume de reprimir e sofrer repressão de todos. Vários outros autores e obras inglesas também foram satirizados, assim como os hábitos escolares da época.

Lembra-se da Corrida Maluca organizada pelo Dodô que ocorre no meio da história? Seu nome, no inglês, seria Caucus-Race que, em tradução livre, significa Corrida do Comitê Político. A crítica aqui era bastante direta, já que os personagens corriam em círculos sem parar ou chegar a lugar algum, mas sempre com o objetivo de receber um belo prêmio no final, assim como as reuniões políticas da época. Cortem as cabeças! Esta é uma das frases mais conhecidas do filme, porém como o próprio Grifo dizia, eles nunca realmente cortavam as cabeças. Este foi um simbolismo a Monarquia que vinha perdendo seu poder no século XIX, momento em que foi eleito pelo Parlamento o primeiro primeiro-ministro da história da Inglaterra.

Também existem evidências de que o autor escreveu toda sua história utilizando drogas, isso porque a lagarta passa todo o tempo fumando um narguilé e também oferece cogumelos mágicos para que Alice crescesse, sendo uma clara analogia a alucinógenos. Outro assunto abordado ao longo de toda a história é a crise existencial, isso porque Alice passou por tantas transformações que nem ao menos sabe dizer quem é. Lembra do emblemático Chapeleiro Maluco? Conta a história que havia justificativa para sua loucura, isso porque antigamente os chapeleiros utilizavam mercúrio para trabalhar e, por ser um material bastante tóxico, com o tempo poderia causar tremores nos olhos, alucinações e surtos psicóticos.

Por fim, todos conhecemos e adoramos o enigmático gato que desaparece deixando apenas seu sorriso no ar. Conta-se que Lewis Carroll tinha fortes enxaquecas que acabavam causando alucinações, algo que teria sido fortemente representado pelo sorriso do gato. E quanto a conspiração? Há uma interpretação que algum criativo internauta fez sobre a história, dizendo que Alice sofreria de esquizofrenia e vivia dopada em um sanatório, lá também sofria abusos sexuais feitos por quem deveria cuidar da jovem. Segundo a lenda, cada personagem que aparece no conto seria um representante de alguém em sua vida, já o buraco era sua vontade de fugir daquele terrível lugar.

Desejo a você bons pesadelos…