Nunca se ouviu falar tanto em sonambulismo do que no século 21, uma das razões mais aceitas para este fato é o uso constante de drogas indutoras do sono. Mas afinal, o que causa o sonambulismo? Por que ele ocorre?
Estudos do sono demonstraram que uma pessoa em estado de sonambulismo mantém ativas suas áreas do cérebro responsáveis pelo emocional (sistema límbico) e atividades motoras (dentro do córtex cerebral) que também ficam ativas durante todo o tempo em que se está acordado. A grande diferença é que quando estamos despertos, as regiões que controlam nossa racionalidade e memória (córtex frontal e hipocampo) também estão, porém quando há o estado de sonambulismo elas ainda estão repousando.
Ou seja, apenas metade de nosso cérebro é acordado enquanto o outro ainda adormece, tornando diversas ações incontroláveis já que a parte racional ainda descansa e não possui controle sobre o que estamos fazendo. Porém os sistemas límbico e motor estão a todo vapor, fazendo com que o sonambulo se mova pela casa e faça grandes besteiras como se jogar de um prédio, por exemplo.
A ciência tem interpretado este fato como se fosse um tipo de sistema de sobrevivência que vem de nossos ancestrais que viviam nas cavernas. Na época estar ‘meio acordado’ era bastante útil caso fosse necessário fugir de um grande predador, por exemplo. Mas por que manter apenas metade das funções ao invés de simplesmente despertar?
Justamente porque durante a Idade da Pedra era preciso estar alerta o tempo todo, porém também era extremamente necessário descansar para seguir bem no dia seguinte. Assim, enquanto dormia este sistema de alerta se mantinha desperto como um instinto de preservação. O interessante é que até hoje quando estamos dormindo em um lugar novo estas regiões do cérebro continuam ativas, alerta para qualquer perigo.
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