Ainda em clima de It A Coisa, hoje apresento John. Em 1978 em Illinois, Chicago, a polícia local faz uma busca na casa número 8975 da West Summerdale Avenue. Lá morava John, um palhaço amado e extremamente querido pelas crianças. Antes de deixar a casa, os policiais sentiram um cheiro bastante desagradável e questionaram o anfitrião que lhes disse ser um grave entupimento nos canos de esgoto.
Como o cheiro era muito forte, a polícia desconfiou do homem e o questionou mais fortemente sobre os desaparecimentos na vizinhança. Quando percebeu que não havia escapatória, Gacy contou que escondia corpos enterrados em seu porão. Não apenas disse como desenhou uma planta mostrando onde estava cada corpo, inclusive revelou que já não se lembrava mais do nome de todos e também que jogou alguns em um rio. Foram encontrados mais de 29 corpos de jovens entre 9 e 27 anos de idade.Todos com sinais de tortura, violências sexuais e estrangulamentos.
Mas afinal, quem era John Wayne Gacy Jr.? Era um homem nascido em 1942 que sofria espancamentos e ofensas constantes disferidas por seu padrasto alcoólatra. Certa vez, Gacy teve traumatismo craniano em um destes ataques. Em outra ocasião, quando tinha 15 anos John foi preso por praticaos atos sexuais com um jovem no banheiro de um bar.
Anos depois, em 1972 aos 19 anos Gacy começa seu legado de crueldade, andando em seu Oldsmobile preto pela cidade de Chicago, o homem oferecia a jovens empregos em sua suposta construtora. Como agia durante o dia, muitos aceitavam a dita carona e caiam em sua mentira, porém, quando sua artimanha não funcionava, Gacy oferecia maconha e dinheiro caso o rapaz fizesse sexo com ele.
Assim que a vítima entrava em seu carro, recebia uma grande dose de clorofórmio para que caísse no sono, então era levada até sua casa onde era amarrada e torturada com diversos instrumentos, molestadas e assassinadas. Às vezes, ele apenas marcava entrevistas em sua casa, atraindo os jovens para dentro de seu lar do terror.
Antes de cometer os homicídios através de estrangulamento, Gacy sempre amordaçava suas vítimas com suas próprias cuecas, assim criando sua própria e exclusiva assinatura. Muitas vezes Gacy vestia-se com suas roupas de palhaço para executar suas vítimas, assim sendo chamado de palhaço assassino.
Foi aos 14 anos que John matou pela primeira vez, sua vítima se chamava Timothy Jack McCoy e foi conhecida pelo assassino em um terminal de ônibus da cidade. McCoy estava viajando do Michigan até Omaha quando Gacy o convidou para fazer um tour por Chicago. Então, a tarde o jovem o levou para sua casa e prometeu que seu novo amigo poderia dormir lá para seguir viagem no dia seguinte.
Então, John conta que quando acordou no dia seguinte, encontrou McCoy com uma faca de cozinha em suas mãos, então em um ato de defesa o jovem pulou da cama, neste momento McCoy ergue seus braços em sinal de rendição e acaba cortando o antebraço de John, o que causou uma cicatriz que o homem carregou até o dia de sua morte.
Foi neste momento que Gacy segurou o pulso de McCoy e bateu sua cabeça contra a parede. Então o chutou contra o armário e foi em sua direção quando levou um chute de McCoy no estômago. Neste momento, John o segurou contra o chão e o esfaqueou diversas vezes até a morte, então foi até a cozinha e obteve uma surpresa.
Lá encontrou uma caixa de ovos aberta, bacon ainda não fatiado e uma mesa posta para dois. McCoy estava preparando o café da manhã quando foi até o quarto acordar o novo amigo e acabou levando consigo a faca da cozinha. Transtornado, o assassino enterrou o corpo de Timothy em seu porão, mais tarde o cobrindo com concreto.
Mais de 30 assassinatos depois, John Gacy foi preso e neste momento tentou colocar a culpa em Jack Hanson, sua suposta segunda personalidade. Quando desenhou o mapa com a disposição dos corpos, Gacy desmaiou e então quando retornou, disse jamais tê-lo desenhado, atribuindo a autoria ao tal Jack.
O homem foi analisado e especialistas chegaram a diversos diagnósticos que foram de pseudoneurótico esquizofrênico até sociopata, mentiroso patológico e paranoico.
Seu julgamento ocorreu em 6 de fevereiro de 1980 onde sua defesa alegava insanidade enquanto a promotoria lutava para provar que o homem tinha total discernimento do certo e errado. Caso fosse declarado insano pelo júri, Gacy seria internado em um hospital psiquiátrico e tratado, podendo até mesmo ser solto caso fosse considerado curado. Porém, se fosse declarado sadio, poderia ser condenado a morte.
Foram ouvidos depoimentos de mais de 100 pessoas em um julgamento que durou cerca de 5 semanas, dentre elas diversos funcionários, familiares e amigos que alegavam que Gacy era um bom e gentil homem com graves oscilações de humor e autor de brincadeiras desagradáveis.
Também foi ouvido Jeffrey Rignall, uma de suas vítimas que conseguiu sobreviver. Ao longo de seu depoimento, Rignall dizia que Gacy não tinha controle sobre seus atos, porém ao contar detalhes sobre seu ataque o jovem passou extremamente mal, vomitando e chorando histericamente.
Ao ser observado, Gacy não esboçou nenhum sinal de remorso ou pena. Então, após mais alguns depoimentos o júri tomou sua decisão, considerando o réu culpado pela morte de 33 rapazes, tendo durante essas ações total consciência de seus atos. Assim, o homem foi condenado à morte por injeção letal. Porém, o mesmo esteve preso durante 14 anos na fila do corredor da morte. Durante este tempo, pintar tornou-se um hobby chegando a vender 120 mil dólares em quadros.
Hoje, suas obras alcançam altos valores no mercado. Ainda na prisão, Gacy ganhou muito dinheiro com autorretratos, pinturas de Jesus, Hitler e até personagens da Disney. Ele também criou um serviço telefônico onde quem ligava poderia ouvir sua alegação de inocência.
Na cadeia o palhaço assassino tinha uma rotina obsessiva onde anotava cada ligação, carta ou visita que comia, isso além de relatar tudo o que fazia e até mesmo comia. Ainda neste período, o homem bebia excessivamente e também tentou suicídio. Pouco antes de morrer, a caminho de sua condenação Gacy pronunciou suas últimas palavras: beije minha bunda.
Sobre suas vítimas, dos 33 assassinatos confirmados, 8 corpos não foram identificadas na época. Nos anos 70 as análises forenses ainda eram fracas, utilizando-se principalmente de raios X e dentários para identificação dos cadáveres. Apenas em 2011 através de uma equipe liderada pelo xerife de Illinois Tom Dart conseguiu-se alcançar resultados satisfatórios.
Os profissionais exumaram os corpos e coletaram o DNA de familiares de todos os jovens desaparecidos no período em que Gacy estava agindo, assim conseguindo descobrir que um dos jovens era William George Bundy, trabalhador da construção civil desaparecido antes de completar 19 anos. Sua irmã Laura O’Leary dizia ter certeza que seu irmão fazia parte dos 8 sem nome, porém sem teste de DNA não houve nada que pudesse ser feito. Então, em 2013 outra vítima foi identificada. Seu nome era Steven Soden, ele tinha 16 anos quando desapareceu em 1972 durante uma excursão de seu orfanato.
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