A copa do mundo mal começou e já está cercada de polêmicas. Uma das novidades apresentadas para essa copa foi o Árbitro de Vídeo (VAR) que tem como função ajudar o juiz a ver lances após eles acontecerem, ou seja, se um jogador sofreu falta e o juiz não viu ele pode solicitar o árbitro de vídeo para analisar a jogada e ver se realmente foi falta, porém, no jogo entre o Brasil e Suíça a tecnologia não foi usada, o que acabou comprometendo o desempenho da seleção. Hoje iremos descobrir como essa tecnologia funciona. Espero que gostem 😀
Na copa de 2018, o árbitro de vídeo será usado para analisar quatro tipos de lance:
1) Anular um gol ilegal, feito com a mão ou por um jogador impedido (ou validar um gol legal);
2) Marcar um pênalti claro e que tenha passado despercebido (ou corrigir uma simulação feita pelo jogador);
3) Expulsar um jogador que tenha cometido falta passível de cartão vermelho direto e que tenha passado despercebida pelo árbitro;
4) Em caso de confusão de identidade, ou seja, se o juiz mostrar cartão, amarelo ou vermelho, ao jogador errado, a tecnologia pode ser usada para corrigir o engano;
Lances que se enquadram nesses quatro quesitos serão analisados por uma equipe de quatro juízes profissionais, instalados em uma cabine dentro do Centro Internacional de Transmissões, em Moscou. Vale lembrar que não será em todo lance decisivo que o VAR será utilizado e o jogador que atrapalhar o juiz no momento da revisão de um lance ou tentar forçar a barra pedindo a participação do VAR, levará um cartão amarelo.
Quem decide se vai usar o Árbitro de Vídeo ou não é o próprio juiz, que sinaliza fazendo um retângulo imaginário com seus dedos. A tecnologia foi estreada no jogo entre França e Austrália, onde juiz acabou não marcando pênalti para França em um dos lances… Com isso o VAR foi acionado e juiz analisou as imagens e por fim acabou marcando pênalti para a França que acabou resultando em gol.
Na disputa entre o Brasil e Suíça, alguns lances geraram certa polêmica… O primeiro aconteceu no gol da Suíça marcado por Steven Zuber, jogador que empurrou o zagueiro brasileiro Miranda dentro da área, segundos antes de cabecear para o gol. O segundo lance foi quando o Gabriel Jesus estava avançando dentro da área e acabou sendo AGARRADO pelo jogador adversário… Ambos os lances não foram analisados pelo juiz mexicano Cesar Miranda, que inclusive ignorou totalmente o VAR.
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