Hoje em dia, produções gigantes do cinema são editados em softwares de computadores, facilitando a adição de incríveis efeitos especiais, correções de imagem, estabilizações, mudanças de formato de imagem, etc… Mas nem sempre as coisas foram assim.
Algumas décadas anteriores à criação do computador, os filmes já existiam. Não só já existiam, como eram um estrondoso sucesso, uma nova forma de consumir entretenimento. Mas então como eram editados os filmes? Principalmente na década de 40, com o equipamento de montagem cinematográfico, a moviola.
A moviola, dependendo do modelo, rodava até dois rolos de filmes e mais um magnético de som (ou três rolos de filmes, ou dois magnéticos de som e um rolo de filme). O processo era por si só artesanal, onde o montador utiliza um cortador próprio para cada tipo de bitola de filme, recortando em alguns pontos mais específicos. Cada trecho recortado era colado com uma fita golada.
O filme montado era projetado numa pequena tela. Era recomendando que a sala ficasse sem iluminação para maior funcionamento do equipamento, já que ele atrapalhava a visualização da projeção. Os mecanismos de reverso e avanço ou eram por alavancas, ou por botões. A forma de rebobinamento dos rolos funcionava de acordo com o giro dos pratos.
Nos dias de hoje, dificilmente a mesa de edição é utilizada (e geralmente quando é utilizada, é de forma saudosista ou em produções independentes). Com a entrada do cinema digital, os montadores utilizam as mesas de edição.
Mas e você? Conhecia a moviola? Curioso o modo que ela funciona, não? Comente para nós!