Conheça o único motorista cinco estrelas da Uber na América Latina!

Nos dias atuais sempre que precisamos nos locomover e não temos como ir de carro, sempre pegamos o transporte público, táxi ou o queridinho da galera, Uber. Não é segredo para ninguém que a Uber dominou este mercado, não ganhando apenas dos transportes públicos.

Fundada em 2009, a Uber tem como objetivo transportar pessoas ao destino desejado no melhor conforto possível, chegando a disponibilizar garrafinhas d’água, balas e vários outros benefícios que só será encontrado na Uber. Para quem não sabe, no aplicativo da empresa é possível dar “estrelas” para o motorista que te atender (No máximo 5 estrelas) e na América Latina só temos UM motorista com a pontuação máxima, ou seja, cinco estrelas e adivinhas? ELE É BRASILEIRO! Hoje iremos conhecer um pouquinho sobre Erick Teixeira.

De acordo com a Uber, para o motorista ter 5 estrelas ele precisa manter essa média de avaliação por mais de 1.000 viagens. No mundo todo, apenas 4 motoristas conseguiram chegar a essa conquista. Vale lembrar que os outros três dirigem nos Estados Unidos, sendo que um deles dirige uma Mercedes. Segundo o brasileiro Erick Teixeira, de 41 anos:

“Minha meta era ser o melhor motorista de Uberlândia, não sabia que chegaria a ser um dos melhores do mundo”

Erick mora em Uberlândia, cidade com cerca de 604.000 habitantes. Além de ser motorista, Erick também atua como como vendedor de autopeças logo pela manhãs, às 11:40 e só encerra o dia de trabalho meia-noite, quando faz a última corrida.

“A gente sacrifica um pouco o convívio familiar ao manter duas atividades. Mas sempre que possível, reservo um dia para passar com minha família”

De segunda à quinta-feira Teixeira começa a trabalhar como Uber a partir das 18h, já de sexta-feira para o sábado ele trabalha até as 2h da madrugada. No domingo, o motorista só começa a dirigir a partir das 14h indo até 21h da noite. Ele ainda diz que quando está muito cansado, encosta o carro e só volta a trabalhar no dia seguinte, com isso, Erick consegue tirar 800 reais por semana.

Ele virou motorista de Uber em 2017 com a intenção de complementar a sua renda. Segundo ele, naquela época o seu orçamento só era suficiente se manter, já hoje em dia ele dirige por prazer, o ganho é uma consequência. O motorista ainda disse que já pensou em trabalhar apenas como Uber, porém, ele consegue conciliar os dois empregos e segundo o que ele mesmo disse “por que mexer em time que está ganhando?”

Erick Teixeira, que dirige um Onix, conseguiu a pontuação máxima no aplicativo com apenas 10 meses de trabalho, segundo ele:

“Sempre prezei pela boa experiência do passageiro. Hoje, para ser motorista da Uber não basta dirigir, você precisa ter cordialidade e desenvolver um bom serviço… Antes de começar a dirigir, me preparei. Fui direto na fonte, procurei canais no YouTube de motoristas da Uber para pegar orientações. Também usei o aplicativo como passageiro para identificar o que faltava e observar o que poderia oferecer, atitudes que deveria ter”.

O motorista ainda disse que para ter a nota máxima é preciso cuidar da higiene do carro e do vestuário antes de cada turno de trabalho

“A partir das primeiras corridas, você começa a ver as necessidades do passageiro. Fui fazendo mudanças, adaptei sacolinhas de lixo para os passageiros, assim eles podem descartar papéis de bala, por exemplo. Parece um detalhe pequeno, mas várias pessoas já me elogiaram”

Dentro de seu carro Erick ainda disponibiliza aos passageiros um carregador de celular e internet. O passageiro também pode escolher uma música para ouvir durante a viagem, segundo o motorista, muitas vezes eles já possuem uma playlist no celular e já conectam via bluetooth. Desde o ano passado, Teixeira já acumula 3.781 viagens e ele afirma que ainda não pagou o carro que dirige.

Sobre conversar com os passageiros, Teixeira deixa claro que não gosta de expor sua opinião e prefere ser mais ouvinte. Ele ainda diz que já escutou várias histórias sendo elas felizes, tristes e pessoais. Vale lembrar que Erick Teixeira ficou uma semana sem trabalhar em decorrência a greve dos caminhoneiros.

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