Boa noite caríssimas e caríssimos TriCuriosos! Em “celebração” à sexta-feira 13 que se aproxima, trazemos “MARIO“, uma creepypasta em forma de rom hack (rom, arquivo de jogo para emulador que foi hackeado, ou seja, teve sua programação modificada, em forma de diferentes cores, personagens, fases ou mecânica do jogo). Uma coisa que impressiona nas creepypastas é justamente o mistério que as ronda, por meio de informações inconclusivas acerca do desconhecido e bizarro, que formam histórias horripilantes, porém ainda nos instigando a curiosidade, apesar do terror inspirado por tais histórias.
O surgimento de rom hacks com temática mais adulta vem de meados de 2008, quando programadores independentes começaram a fazer hacks nas quais o caráter “fofo” e gentil dos personagens principais era deixados de lado, dando lugar a personalidades mais doentias, violentas, com sede de sangue e sem muitas explicações, somente enredos com informações vagas – porém, muito intrigantes – que envolviam mensagens ameaçadoras ao próprio jogador, referências a assassinatos (fictícios, ou mesmo reais) e enigmas, nos quais os resultados só aumentavam o mistério ao redor da própria obra, da qual os curiosos nunca conseguiam descobrir as pegadas de seus criadores, que, pelo visto, também assumem um ainda mais misterioso orgulho em permanecer no anonimato.
Estes tipos de rom hacks também são chamados de “.EXE” (.exe é uma extensão de arquivo executável, ou seja, um aplicativo), fator que aumenta a aura de misticismo em torno destes games, uma vez que realça a ideia de desconhecido, inexplorado, misteriosamente bizarro e também aumenta o arrepio na nuca de quem já tem medo só de ouvir falar em hacks programadas com intenções, digamos, desviadas drasticamente do tema para o qual o game original foi programado.
A tela inicial do game é esta acima, estranhamente só com o nome “Mario” na tela. Não existem informações a respeito de quem produziu, ou quando a hack foi produzida, como um imenso e perturbador vazio deixado aos jogadores mais desavisados. E os enigmas perturbadores aparecem desde o início desta jornada marcada pelo macabro. Confira o gameplay:
Sinceramente? Deu bons calafrios… por mais que eu não tenha jogado, a ideia desta hack é uma creepypasta perfeita: poucas informações, porém incisivas e bem colocadas. Não são como qualquer tipo de ameaça, uma vez que trata e descreve um assassinato cruel de forma tão verossímil, fazendo com que pensemos na ocasião desta rom hack ser, de fato, uma pista, um aviso ou um documento real sobre um assassinato real.
Pesquisando em alguns sites de rom hacks de Super Mario, encontrei um pessoal que foi mais além: Colocaram o código binário escrito na caixa de avisos da fase (“Yoshi’s House”, na versão original do jogo) em um notepad, convertendo depois o arquivo .txt gerado para .jpg, resultando nesta imagem (não indicado para quem tiver estômago fraco).
Bom, vou ficando por aqui, já estou indo dormir bem… de luz acesa :-S