Pesquisando sobre a creepypasta que trago hoje a vocês, as luzes do meu bairro acabaram por um momento, então se segure aí que a creepy do dia vai ser boa. Já avisamos de antemão: Se você está em um momento de extrema sensibilidade e tem muito medo das histórias que contaremos a seguir, para o bem de sua sanidade e integridade física e mental, NÃO veja a imagem, e NÃO leia mais nada do que mostraremos nesta matéria!
Os cães da raça Husk siberiano são conhecidos por serem companheiros destemidos, cheios de garra, com olhos bem claros e olhar penetrante. A impressão que se tem é que ele olha para sua alma. Porém, mais do que isso, uma série de imagens misteriosas que surgiram na internet trazem um cão desta raça, porém com diferenças bizarras e doentias: um husk aparece sorrindo de forma mórbida em um cenário escuro, algumas marcas de sangue pela parede e olhar fixo para quem o vê… e este alguém, agora, é você.
O que os boatos mais sugerem é que a imagem carrega energias destrutivas e incita uma loucura suicida na pessoa que a vê. Há histórias de pessoas que viram a imagem e nunca mais conseguiram dormir sem ter pesadelos com este cão sádico, que mostra pelo olhar intimidador que não tem nada a perder, nenhum pingo de piedade.
Dentre os relatos, pessoas que entraram em uma loucura sem precedentes, uma paranoia incontrolável que nunca cessava, até que a vítima, infectada apenas pelo olhar deste animal demoníaco, se matasse, com esperança de encontrar sua alma livre do olhar fixado por tal cachorro. A história a seguir narra um dos casos:
“Encontrei Mary E. em pessoa no verão de 2007. Havia combinado com Terence, com o qual era casada há quinze anos, a fim de entrevistá-la. Mary aceitou de início, pois eu não trabalhava como jornalista, mas sim como escritor iniciante que coletava informações para trabalhos acadêmicos, e no caso em questão, para uma peça de ficção.
A entrevista aconteceria num final de semana. Eu estava em Chicago, porém Mary mudou de ideia repentinamente e se trancou no quarto do casal, cancelando o encontro. Por meia hora, acompanhei Terence do lado de fora, escutando e anotando os relatos enquanto ele tentava, sem eficácia, acalmar sua mulher. O que Mary dizia não se conectava à realidade, porém caía feito luva em minhas expectativas: a voz embargada pelo choro e muitos outros obstáculos que impusera para a entrevista estavam centradas em uma diatribe de realidade enlouquecida, insensata, no subconsciente de seu sono – ou pesadelo.
2005, eu cursava o segundo ano, Smile.jpg me chamou a atenção por meu interesse cada vez maior em frenesis divulgados da internet. Mary foi a vítima mais citada do chamado “Smile.dog”, nome que popularizou Smile.jpg. O que me chamou a atenção (além dos elementos essenciais, bizarros e horripilantes da cyber-lenda e minha atração por conversas relativas ao tema) era a ausência de informações, pois normalmente ninguém acreditaria que isso seja real e não passam de falatório. É única, pois apesar da polêmica ser toda sintetizada somente em um arquivo de imagem, não encontrei o arquivo na internet. Tenho certeza que se trata de alguma montagem, como as que costumam postar em sites do tipo image-board 4chan, mais precisamente no board /x/, focado em anormalidades e acontecimentos paranormais.
O que se especula é que sejam falsos por não apresentarem o efeito que Smile.jpg verdadeiro teria, como ataque epilético e ansiedade extrema. Tais efeitos na pessoa que o vê é uma das razões para a polêmica e misticismo de Smile.jpg serem ignorados porque se tratando do absurdo, dependendo da pessoa para a qual você perguntar, hesitar em confirmar que Smile.jpg realmente existe pode envolver mais medo que descrença. Tanto Smile.jpg quanto Smile.dog não são mencionados na Wikipédia, mesmo este site apresentando artigos sobre outros, ou provavelmente shocksites mais explícitos como gotse (hello.jpg) e 2girls1cup; ou qualquer forma de se tentar criar página sobre Smile.jpg seja repentinamente excluída pela administração da enciclopédia.
Experiências envolvendo Smile.jpg são uma das várias lendas da internet. O caso de Mary E. não é único; há boatos sobre Smile.jpg aparecendo nos primeiros dias em fórunss de discussão e até uma história persistente na qual, no anos de 2002, algum hacker inundou o fórum de humor Something Awful com imagens do Smile.dog, causando epilepsia nos usuários do fórum. Existe também a história de que, em meio aos anos 90, Smile.jpg circulava em um fórum como anexo de e-mail com uma mensagem corrente e o assunto:
“SORRIA!!! DEUS TE AMA!”
Mas, apesar da enorme exposição que golpes publicitários geraram, poucas pessoas confessaram ter qualquer experiência e nenhum vestígio de arquivos ou links foi descoberto. Os que diziam ter visto Smile.jpg várias vezes se esquivavam, falaram que estavam ocupados demais para manter a imagem em seu computador. Porém, todas as alegadas vítimas descreviam igualmente o que viram: um cão da raça Husky Siberiano, iluminado por um flash de câmera, em um cenário escuro. Um dos poucos detalhes visíveis ao fundo é uma mão humana, que repousa na escuridão, ao inferior esquerdo da foto. A mão está vazia, mas geralmente é descrita como “acenando”. Como é de se esperar, o cachorro (ou criatura canina, como algumas vítimas de referem a este) recebe maior atenção. O focinho da aberração se divide em um largo (e, aparentemente, humano) sorriso, mostrando grandes dentes famintos. Sem dúvidas, não é uma descrição que se obtém de primeira impressão, uma vez que as vítimas recordam terem visto esta imagem incontáveis vezes que se repetiu em suas mentes, como uma espiral infindável e insana, após os ataques epilépticos que sofreram ao primeiro contato.
Os relatos perduraram, e a maioria dos sonhos das vítimas se desenrolava em soturnos labirintos, nos quais o desespero se instalava e se enraizava em seus subconscientes, perturbações intensas, ensejadas pela criatura. Apesar de tais alucinações poderem ser tratadas com o auxílio de medicamentos, tudo me leva a crer que Mary não o fazia. Este foi um dos motivos pelos quais procurei incessantemente enviar a notícia para sites, fóruns especializados em lendas urbanas e grupos de discussão, após minha visita a Mary em 2007, meu anseio de encontrar uma real vítima de Smile.jpg que me explicasse suas experiências era uma das minhas maiores jornadas. Apesar disso, passado algum tempo, o caso havia caído em esquecimento, então comecei meus estudos na faculdade e estava com meu tempo muito escasso. Porém, Mary me enviou um e-mail, em Março de 2008.
Para: jml@****.com
De: marye@****.net
Ass: Entrevista do verão de 2007
Querido Senhor L.,
Quero expressar minhas sinceras desculpas sobre o ocorrido no verão passado, quando me convidou para me entrevistar. Espero que compreenda não ter sido culpa sua, mas sim, problemas pessoais que me incitaram a agir de tal forma. Percebi que poderia ter lidado de maneira diferente, porém, espero que me perdoe. Estava muito aterrorizada quando tudo aconteceu.
Por 15 anos tenho pensamentos perturbadores relacionados a um arquivo de imagem chamado Smile.jpg. Ele povoa minha mente, despedaçando meus sonhos todas as noites. Sinto um sofrimento que palavras não conseguem comportar, que sentidos humanos alheios aos meus não conseguem atingir. O único caminho nestes pesadelos tão reais é como em uma esteira que move incessantemente na mesma direção, na qual os dentes afiados e sedentos por minha carne gélida, em paura, me aguardam sem piedade. A mão de um destino selado com meu próprio sangue acena para meus resquícios de sanidade.
Pensei por muito. Pensei, pensei, e por muitas vezes refleti sobre o que me restava fazer. Poderia mostrar tal imagem para quem quer que fosse, para um desconhecido (afinal, que diferença faria o mal para alguém que não tenho contato algum?); para Terence (alguém que me ama, e que, portanto, estaria disposto a sofrer tamanhas consequências por mim); ou mesmo para minha pior inimizade (afinal de contas, inimigos são pessoas das quais não faço questão nesta existência, não é mesmo…). Se o mentor de tal maldição mantivesse seu juramento, minha alma poderia retornar à tranquilidade. Caso contrário, o que sobraria? O que me garante que nenhuma punição maior caísse sobre mim?
Logo, por conta de meus princípios, me mantive firme, durante 15 e intermináveis anos, sofrendo tamanho açoite em silêncio. Muitos conhecidos, também vítimas, do board BBS – no qual tive o primeiro contato com Smile.jpg – pararam de postar; soube, inclusive, que alguns cometeram suicídio de formas horríveis, pessoas até então bem humoradas, se jogando de pontes, atirando contra a própria cabeça, se enforcando em seus próprios quartos. Outros se reservaram a um silêncio incisivamente doentio, sem deixarem mais registros online, com os quais eu me preocupo mais ainda. Espero de todo o coração que me perdoe, Sr. L, mas quando me contatou em 2007 eu estava prestes a um ataque de pânico. Eu ia lhe dar o pendrive com o arquivo, não me preocupava se o que tinha visto era real ou não, só queria que isso acabasse. Como disse antes, achei que não me sentiria culpada ao ceder caminho para selar o destino de um desconhecido, sem oferecer caminho de volta. E VOCÊ era o desconhecido. E antes que você chegasse, havia refletido e tomado total consciência sobre o que eu planejava: planejava arruinar a sua vida para sempre.
Eu não me permitia cometer tal ato. A vergonha tomou minha pessoa, Sr. L, e desejo que o aviso seja válido para que desista de encontrar Smile.dog. Daqui a algum tempo, poderá encontrar uma alma, senão mais fraca do que a minha, mais depravada e com sede da aflição de quem quer que seja, alguém que aplicará as ordens deste ser abominável à risca. Pare enquanto ainda lhe resta senso e tempo.
Honestamente,
Mary E.
No mesmo mês, Terence me procurou, informando que sua esposa havia se suicidado. Em meio aos pertences deixados por Mary, ao deletar contas de email entre outras coisas, ele encontrou a mensagem acima, e pedia desesperadamente que eu me atentasse ao pedido dela. Me contou que, quando encontrou o pendrive e o queimou até se tornar um monte de plástico derretido, o mais intrigante, foi ler que a pilha havia tomado forma de animal. Pasmei, engoli em seco. De início, pensei que se tratava de alguma brincadeira de mal gosto, mas conferindo rapidamente os obituários dos jornais de Chicago, era verdade… Mary E. constava morta. Um tiro de espingarda no rosto. Caixão lacrado. O artigo, porém, não fez alusão alguma a suicídio, em momento algum.
Logo, deliberei com minha própria consciência a não perseguir mais o que havia por traz de um “simples” arquivo de imagem, “SMILE.DOG”, nome que soa muito irônico, em contraste a um acontecimento tão trágico. Por hora, precisava estudar para as provas da faculdade. Mas a vida tem desses estranhos jogos, sempre nos testando… Quase um ano depois, da (tentativa de) entrevista com Mary E., recebo outro e-mail:
Para: jml@****.com
De: elzahir82@****.com
Ass: smile
Olá
Encontrei seu e-mail em meio a discussões de um fórum, seu perfil dizia que procura informações sobre Smile.dog. Já o vi, e, sinceramente, nem é tão assustador como falam. Estou lhe enviando em anexo.
…Apenas espalhando a palavra. 😉
A última linha me deu calafrios. Havia um anexo: smile.jpg. Hesitei por um tempo, pensando ser um fake, alguma pegadinha ou algo do tipo. Mas, ainda assim, algo me dizia que não era um simples arquivo de imagem que mudaria toda minha vida, que alteraria todas as minhas percepções. O enigma em torno da morte de Mary me chocou muito, sem sombra de dúvidas, porém, sempre achei que se tratava de alguma doença, um distúrbio mental muito arrebatador para uma mente frágil. Além do mais, como pode uma imagem perturbar tanto uma pessoa a ponto de deixá-la enlouquecida, somente com o olhar? Impossível!
Claramente um absurdo. Porém… e se o avisos de Mary fosse genuíno? E se esta entidade invadisse meu subconsciente com o pedido de que eu espalhasse a palavra? Conseguiria eu ser tão forte como Mary, por tanto tempo me recusando a acatar tal pedido, até o último milésimo de minha vida? Ou confiar na ideia de ter minha vida poupada a troco de seguir suas ordens?? Quem seria a vítima, a próxima da fila, caso eu tivesse coragem de mostrar tal imagem? Poderia anexar o arquivo smile.dog em um pequeno artigo, se quisesse… E qualquer um que o lesse também seria mais uma alma marcada para tal carga.
E se o arquivo anexado no e-mail for real, seria ético salvar minha pele, a troco da pele de outra pessoa, escolhida por mim?
Mary trabalhava como administradora de sistema de um BBS, em Chicago, no ano de 1992, quando viu a imagem primeira vez, que selou seu destino para sempre. Com Terence, estava casada há cinco meses. Acabou como uma das 400 pessoas que alegaram ter visto tal imagem, quando postada em um hiperlink no board BSS, apesar de ser a única declarante abertamente a respeito do que experienciou. O restante destas pessoas se perderam no anonimato, ou se perderam em suas próprias mentes… em seus próprios cadáveres“
E aí, ainda no exercício pleno de sua sanidade?
Bom, de qualquer forma… espalhe a palavra.
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