Fazer um salto de paraquedas deve com certeza ser uma das maiores aventuras que alguém pode viver e admito, tenho uma grande vontade de fazer isso, porém o medo fala mais alto, não é mesmo? Bom, há mais ou menos 1 ano eu estava determinado a pular de paraquedas, mas como um bom covarde eu fui pesquisar como um paraquedas funciona… sabe… para caso o meu instrutor desmaiasse eu pudesse sobreviver mesmo assim (risos). E o fato é que eu nunca pulei de paraquedas e nunca trouxe para vocês o que aprendi nessa pesquisa, então hoje irei de falar como um paraquedas funciona, espero que gostem!
1 – É óbvio que o primeiro passo é pular do avião, mas calma, existe uma hora exata para isso. Num salto padrão, o paraquedista deixa o avião quando ele atinge cerca de 12 mil pés de altitude, ou seja, 3.600 metros. Nas costas, o seu instrutor ou você mesmo (caso pule sozinho) carrega a mochila que guarda o paraquedas todo dobrado.
2 – Após saltar do avião é queda livre, o corpo do paraquedista vai aumentando gradativamente de velocidade até atingir cerca de 200 km/h. Até o corpo atingir essa velocidade e se estabilizar, lá se vão 12 segundos de adrenalina. 12 segundos que devem parecer dias.
3 – No terceiro passo chegou a hora de abrir o paraquedas. Bom, quando a altitude cair para 5 mil pés, ou seja, 1.500 metros, é hora de abrir o paraquedas, após 45 segundos de queda livre que devem parecer uma eternidade. Paraquedistas que já possuem uma grande experiencia acabam abrindo o paraquedas apenas 3 mil pés do chão, ou seja, 900 metros. Louco, né?
4 – É óbvio que a mochila que carrega o paraquedas é cheia de “peças”. O slider, por exemplo, serve para regular a velocidade de abertura do velame, evitando que o equipamento se enrole todo. O velame, por sua vez, é formado pelas células de náilon que inflam para lhe dar o formato parecido com de uma asa. Vale lembrar que com ele aberto, a velocidade do voo fica perto de 30 km/h.
5 – Para poder controlar o paraquedas, é preciso usar os conhecidos batoques que ficam ligados à cauda do velame por linhas direcionais. Quando o batoque esquerdo é puxado para baixo, o paraquedas vira para a esquerda e vice-versa para o batoque direito.
6 – Na hora de pousar, cerca de 5 a 7 minutos após a saída do avião, o ideal é pegar um “vento de nariz”, ou seja, frontal e puxar os dois batoques para baixo, simultaneamente. O movimento empina o velame e funciona como freio, permitindo uma aterrissagem leve e suave.
E agora, tá mais confiante para saltar de paraquedas? Eu ainda não (risos). O que achou? Comente logo abaixo 😀