Jim Carrey explica, em suas palavras, como é viver em depressão

“Quem diria?” Você deve pensar consigo/a mesmo/a agora, “Como poderia Jim Carrey, de ‘Ace Ventura’, ‘Debbie & Loide’, ‘Todo Poderoso’ ter depressão?”. Sim, caros leitores, nos bastidores da fama, e no mundo adulto, cheio de formalidades, muitas vezes, doenças como a depressão, podem ficar escondidas por trás mesmo de piadas extremamente hilárias e sorrisos escancarados.

O ator e comediante Jim Carrey, simplesmente um dos mais brilhantes que já passaram por este mundo, foi diagnosticado com a doença há um bom tempo, tendo divulgado o ocorrido no ano de 2004. O ator explicou, em suas próprias palavras, como é viver com depressão, uma das “maldições deste século” que faz parte da vida de aproximadamente 350 milhões de pessoas ao redor do mundo, segundo dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em entrevista à CBS News, Jim afirmou que se trata de uma doença com muitos picos e decaídas: “Há altos e baixos, porém sempre lapidados e amenizados de forma que você se sinta permanentemente desesperado e sem encontrar respostas, por mais que tenha uma vida boa”. Tal declaração é do tempo em que seu diagnóstico foi divulgado.

A respeito de conseguir esconder os efeitos da doença na vida cotidiana, diz que “Ainda é possível sorrir em horas que se está trabalhando, mesmo seus níveis de aflição estando em um nível baixo.” Carrey compara a doença à chuva, que vem por tempos, mas passa, inclusive afirmando que “às vezes, é feliz” e explica que, apesar de conviver assim há um bom tempo, consegue forças em seu próprio trabalho com arte para não se render a momentos de tensão.

Apesar de seus severos problemas no passado envolvendo a depressão, (inclusive a morte de sua ex-namorada Cathriona White, em 2013) Jim explica que atualmente consegue controlar melhor os impulsos trabalhando normalmente, inclusive com o mesmo bom humor de sempre em suas aparições públicas, o que mostra que um tratamento adequado pode sim trazer bons resultados, apesar de se tratar de uma enfermidade que não não é curável por completo, ainda.

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