Foi necessário um longo caminho para a criação do humilde zíper, a maravilha mecânica que até hoje mantém nossas vidas “juntas”, se é que você me entende… O zíper passou pelas mãos de vários inventores dedicados, embora nenhum tenha convencido o público em geral a aceitar o zíper como parte da vida cotidiana. Foram as revistas e as indústrias da moda que tornaram o zíper o item popular que é hoje.
A história começa quando Elias Howe, inventor da máquina de costura, recebeu uma patente em 1851 por um “fechador automático e contínuo de roupas”. No entanto, não foi muito além disso. Talvez tenha sido o sucesso da máquina de costura que fez com que Elias não continuasse a comercializar seu sistema de fechamento de roupas. Como resultado, Howe perdeu sua grande chance de se tornar o reconhecido “pai do zíper”.
Quarenta e quatro anos depois, o inventor Whitcomb Judson comercializou um dispositivo chamado “Clasp Locker”, semelhante ao sistema descrito na patente de Howe. Sendo o primeiro a comercializar, Whitcomb recebeu crédito por ser o “inventor do zíper”. No entanto, sua patente de 1893 não usava a palavra zíper.
Foi um engenheiro elétrico nascido na Suécia chamado Gideon Sundback cujo trabalho ajudou a tornar o zíper o sucesso que é hoje. Originalmente ele foi contratado para trabalhar para a Universal Fastener Company, que produzia acessórios para roupas. Suas habilidades de design e um casamento com a filha da gerente da fábrica o levaram a um cargo de designer-chefe na empresa. Quando a esposa de Sundback morreu em 1911, o marido enlutado se apropriou da mesa de projetos. Em dezembro de 1913, ele surgiu com o que se tornaria o zíper moderno.
O sistema novo e melhorado de Gideon Sundback aumentou o número de elementos de fixação, tinha duas filas de dentes que se puxavam em uma única peça pelo cursor, entre outros aperfeiçoamentos. Sua patente foi emitida em 1917. O popular nome “zíper” veio da BF Goodrich Company que decidiu usar o prendedor de Gideon em um novo modelo de botas. Botas, galochas e bolsas de cigarros eram os principais produtos a possuir o dispositivo na época. A invenção levaria mais de 20 anos para convencer a indústria da moda a promover seriamente o novo sistema de fechamento das roupas.
Um momento marcante para a invenção veio a acontecer em 1937. Estilistas franceses ficaram entusiasmados com o uso dos zíperes em calças masculinas e a revista Esquire chamou a peça de “a mais nova ideia da alfaiataria masculina”. Entre as muitas virtudes do zíper, a revista destacava a exclusão da “possibilidade de desordem involuntária e embaraçosa”.
Hoje o zíper está por toda parte e é usado em roupas, malas, artigos de couro e inúmeros outros objetos. Milhares de quilômetros de zíperes são produzidos diariamente para atender às necessidades dos consumidores, tudo isso graças aos esforços iniciais de muitos inventores.
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