Antes de falarmos necessariamente sobre as estrelas, precisamos entender algumas coisas sobre a atmosfera. No geral, a nossa atmosfera é muito boa. Esse manto de nitrogênio, oxigênio e outros gases mantém a temperatura da Terra agradável e habitável, nos protege de radiações ultravioleta, além de vaporizar detritos espaciais. Ah, e sem todo esse oxigênio em nossa atmosfera, a vida animal não existiria no planeta. Ou seja, a atmosfera tem um currículo e tanto!
Mas apesar de suas muitas boas qualidades, a atmosfera pode ser um incômodo para os aficionados por astronomia. Isso porque ela distorce (e muito) a luz. À noite, a atmosfera faz com que alguns corpos celestes pareçam piscar e brilhar. O termo técnico para esse fenômeno é “cintilação astronômica”.
Assim como uma cebola, a atmosfera é composta de camadas. A primeira delas é a troposfera, que começa aqui ao nível do solo na superfície do planeta. As outras camadas são (em ordem crescente) a estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera. (Há também uma região chamada ionosfera que engloba partes da mesosfera e termosfera). Essas camadas possuem temperaturas bastante diferentes e a densidade do ar varia de nível para nível.
Quando a luz das estrelas entra em nossa atmosfera, ela encontra bolsões de ar fresco e quente. Esses bolsões funcionam como grandes lentes, fazendo com que a luz mude de direção à medida que as atravessa. Além disso, essas “lentes” não estão fixadas em um lugar. Elas se movem e mudam de forma. À medida que elas se modificam, o mesmo acontece com a refração das estrelas. É por isso que as estrelas parecem piscar.
Essa cintilação também afeta planetas. Mercúrio, Vênus, Marte e outros planetas em nosso sistema solar, também piscam quando são vistos da Terra em uma noite clara. No entanto, eles piscam em um grau quase imperceptível.
A distância é a principal razão pela qual as estrelas brilham mais visivelmente do que os planetas do nosso sistema solar. As estrelas são enormes, mas como estão muito distantes, cada uma parece um único ponto de luz. A história muda quando falamos da Lua e os planetas vizinhos. Estamos muito mais próximos deles, de tal modo que acabam sendo menos afetados pela atmosfera. A luz que eles refletem não vem de um único ponto, e sim, de muitos pontos individuais. É por isso que os planetas e a Lua não piscam tão drasticamente quanto as estrelas.
Esse “pisca-pisca” só acontece em lugares que possuem uma atmosfera presente. É por esse motivo que as fotos tiradas pelo Telescópio Hubble são tão nítidas. Não há bolsões de ar atmosférico para refratar a luz das estrelas. Já os astrônomos que observam as estrelas daqui da Terra usam telescópios com sistemas ópticos adaptados para compensar o brilho, fazendo com que as estrelas pareçam ser muito mais estáveis.
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