Uma das coisas mais antigas que possuo em minha casa é sem dúvida nenhuma os discos de vinil que meu pai e minha mãe cuidam com tanto carinho, é quase a mesma coisa que eu cuidando dos VHS e dos DVDs. Bom, eu sempre me perguntei como um vinil funcionava, além do mais ele é posto numa base giratória e uma agulha extrai o som dele, o que convenhamos é bem estranho de se ver não é mesmo? Vai me dizer que nunca ficou com agonia pensando que a agulha ia risca-lo? Bom, tendo isso em vista, hoje iremos descobrir como um disco de vinil funciona. Espero que gostem!
O passo inicial é gravar a música em um estúdio e armazena-la analogicamente em uma fita ou até mesmo digitalmente (num HD). Depois disso você leva o material para uma fábrica de vinis onde ele será colocado em uma máquina que grava esse conteúdo num disco de alumínio polido, revestido com laca, uma especie de resina. Quando eu falo “gravar”, na verdade quero dizer ranhurar o disco. Inclusive, essas ranhuras são ondas sonoras impressas.
A próxima etapa é banhar o disco de alumínio com prata e níquel, formando uma camada metálica que é separada do disco original. Essa camada inclusive é conhecida como máster metálico, que é basicamente um molde para produzir os discos de vinil em escala industrial. Lembrando que cada disco leva menos de 30 segundos para ser feito. Após todo esse processo, o disco está pronto para ser reproduzido em, obviamente, um toca discos, conhecido como vitrola. A vitrola possui em sua estrutura uma base onde fica o prato circular e um pino no centro que serve para segurar o vinil. Quando o equipamento é ligado, o prato gira e consequentemente faz o disco girar também. Lembrando que o sentido é horário.
Chegou a hora de falar da famosa agulha. A agulha é a grande responsável por ler as ranhuras e geralmente é feita de um material bem resistente como safira ou até mesmo diamante. De acordo com a velocidade em que o disco gira, a ponta da agulha percorre suavemente os sulcos que estão gravados no vinil, produzindo uma vibração. Essas vibrações vão até a cápsula fonocaptora que possui imãs e até uma bobina. As vibrações fazem o imã se mover, interferindo deste modo no campo magnético gerado por ele, transformando a energia mecânica em sinais elétricos.
Após explicar tudo isso, chegou a hora de curtir o som. Quando conectada em um alto-falante o sinal elétrico passa pela bobina em corrente alternada, gerando deste modo um campo magnético que é atraído e repelido pelo ímã muitas vezes por segundo. Isso acaba gerando um movimento que vibra o diafragma (estrutura côncava) criando ondas sonoras. Legal, né?
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