Durante muitos séculos, os navios eram todos feitos basicamente de madeira que depois viria a dar lugar a materiais mais resistentes como o aço. O problema é que o aço sempre foi um material relativamente caro e nem sempre prontamente disponível, o que se tornou um grande problema durante períodos de guerras que causavam a escassez desse metal.
Entre todas as alternativas encontradas para substituí-lo, talvez a mais bizarra delas tenha sido o uso do concreto armado que apesar de soar meio estranho nos dias atuais, foi muito importante para os EUA na Segunda Guerra Mundial
Muito antes das guerras, em 1848 Joseph-Louis Lambot, o inventor do concreto armado, já havia fabricado com sucesso um pequeno barco a partir do material. Em pouco tempo, embarcações menores que um navio e feitas de camadas de cimento sobre uma estrutura plana, costumavam viajar regularmente entre os canais da Europa transportando produtos.
Mas, como se suspeitava, o concreto não era o material perfeito para construir navios. O problema básico dos navios de concreto é que eles precisavam de um casco muito grosso para ser tão resistente quanto um navio de aço. Isso tornava o navio muito pesado e, consequentemente, consumia mais combustível para se movimentar. Além disso, se o casco quebrasse, eles afundaria rapidamente por causa de seu peso. Os marinheiros da Primeira Guerra Mundial costumavam chamá-los de “lápides flutuantes” e não gostavam muito da ideia de usar navios desse tipo.
Depois que os Estados Unidos entraram na Primeira Guerra Mundial, o então presidente Woodrow Wilson aprovou a construção de 24 navios de concreto como para servir de apoio à Marinha, apesar do descontentamento dos marinheiros. A medida foi necessária devido à falta de aço, mas no final das contas nenhum deles chegou a ser concluído a tempo. No momento em que os navios estavam prontos (apenas metade deles) a guerra havia terminado. Os navios concluídos foram vendidos a empresas privadas que os utilizavam para transporte comercial.
Uma nova escassez de aço ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial e a construção de outros 24 navios de concreto foi novamente ordenada pelo governo americano. Desta vez, todos os navios foram concluídos a tempo e devido às inovações nas misturas de cimento e outros materiais, a segunda frota era muito mais resistente do que a anterior. Os navios desempenharam um papel importante durante a guerra, onde eram usados para transporte de combustível e munições.
Quando a guerra acabou, o aço estava novamente disponível no mercado e os navios de aço (mais eficientes) estavam de volta à produção. Os navios de concreto foram desativados e levados para vários portos onde ficaram abandonados. A maior coleção de embarcações desse tipo pode ser encontrada em Powell River no Canadá, onde dez deles foram dispostos no formato de um arco para proteger o porto da ação de ondas mais fortes.
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