Quem não adora uma saborosa pipoca? Nossa querida companheira ao assistir filmes e séries seja no cinema ou em casa. Porém, se você parar para pensar, a pipoca um dia foi milho… Por que o milho estoura e vira pipoca? Sinto que preciso descobrir! hehe
Primeiro, vamos aos conceitos. A pipoca é formada por um tipo de milho específico da espécie Zea mays everta, antes de ser estourada a pipoca é um alimento não perecível que pode durar ao infinito quando guardado em recipientes adequados. O curioso é que basta aquecer este milho para que ele se transforme em algo totalmente diferente, branco, macio e simplesmente delicioso. E como isso acontece?
Cada um desses grãos possui água, amido, fibras, óleo e uma rígida e resistente casca. Quando aquecido, esse grão acaba se tornando um ambiente de alta pressurização em função do óleo e da água. Assim, o amido de milho acaba amolecendo e expandindo a casca, o que a torna menos resistente. Com tudo isso acontecendo, a pressão aumentando e a temperatura também, chega um ponto – cerca de 135 psi – que o interior alcança os 180ºC e estoura, rompendo rapidamente a casca para liberar a pressão, assim expandindo o amido gelatinoso para fora, ao mesmo tempo a água em estado de vapor é liberada e esfria o amido, assim formando a pipoca. Veja em detalhes este acontecimento:
Agora, uma curiosidade bônus. Você sabia que existem três formatos de pipoca estourada? uma é chamada de cogumelo, outra de pérola e a última de borboleta. Tudo depende do tipo de milho e também da forma como ele é aquecido. Se este ocorre muito rapidamente, o vapor interno do milho pode atingir temperatura e pressão muito altas, assim a casca se rompe antes do amido no interior ficar em estado gelatinoso. Isso torna o interior da pipoca mais tudo.
Agora, se você aquecer os grãos muito devagar, isso pode amolecer demais e liberar a pressão e o vapor de água aos poucos, gerando as indesejáveis pipocas que não estouram. Gostou de conhecer mais sobre esta delícia da gastronomia? Comente!