Apesar de existir uma variedade de semelhanças compartilhadas entre um piano e um órgão, cada um deles possui características bem diferentes. Ambos os instrumentos até usam um teclado como principal meio de produção de som, mas a mecânica que acontece por trás do movimento das teclas é bastante diferente. Que tal descobrir a diferença entre eles?
Em um piano, as teclas são mecanicamente presas a um tipo específico de martelo. Quando o pianista aperta a tecla, o martelo bate em uma corda de metal que é mantida em tensão constante, produzindo um determinado som. As diferentes cordas de um piano possuem espessuras distintas, de modo que cada uma produza o som de acordo com a sua frequência e afinação. Para sustentar o som do piano, as teclas precisam ser pressionadas repetidamente. Isso acontece porque o martelo se afasta da corda logo depois de tocá-la, fazendo com que as vibrações durem apenas um curto período de tempo.
Diferentemente do piano, a produção do som do órgão se dá pela passagem de ar comprimido através de tubos específicos que possuem uma variedade de formatos e comprimentos. Nesse instrumento, a pessoa que o toca pode facilmente manter uma nota de forma ininterrupta enquanto estiver pressionando a tecla. Além disso, os órgaos podem ter diferentes tamanhos, que vão desde os pequenos órgãos de baú (geralmente utilizados em uso doméstico) a até mesmo órgãos om tubos do tamanho de uma casa de vários andares (usados principalmente em grandes igrejas e templos).
Apesar de serem usados principalmente como instrumentos de acompanhamento, as funções do piano e do órgão também variam muito. O piano é largamente utilizado na música clássica, jazz e mais recentemente na música pop. Além disso, esse instrumento é muito popular na composição de músicas de vários gêneros, devido principalmente à sua grande extensão de notas. O órgão, por sua vez, é usado de maneira mais frequente em igrejas. O órgão é um instrumento que se encaixa perfeitamente com as vozes humanas, o que pode ter sido um dos fatores determinantes da sua utilização em catedrais de todo o mundo. A sua capacidade de sustentar o som de uma nota também foi adotada pelas religiões como uma representação de algo divino, o que se mistura muito bem em gêneros musicais como a música sacra.
Independente de suas características e melhores aplicações, o importante é que ambos os instrumentos são capazes de proporcionar grandes composições, cada um à sua maneira.
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