Para aqueles que procuram fazer algo divertido na companhia de amigos, o karaokê é com certeza um dos passatempos mais populares, principalmente entre o povo asiático. Ao longo de toda a sua história, o karaokê adquiriu versões e características cada vez mais dinâmicas, sempre buscando satisfazer o seu público alvo. Mas você sabe como tudo isso se originou?
A ideia em si nasceu de circunstâncias incomuns. Na década de 1970 o japonês Daisuke Inoue trabalhava em bares e cafés como cantor e músico de apoio. Com o passar do tempo, ele percebeu que os clientes da cafeteria que ele costumava trabalhar queriam que ele disponibilizasse versões instrumentais de suas canções para que pudessem cantar sem a necessidade das apresentações ao vivo da banda. Daisuke recebeu até mesmo um pedido de um cliente que queria que ele o acompanhasse em uma visita para ver alguns colegas de trabalho, pois segundo o cliente, as músicas de Daisuke eram as únicas que ele sabia cantar.
Infelizmente, Daisuke não pôde fazer a viagem, então ele pensou em algo para não deixar o cliente frustrado e acabou fornecendo uma gravação personalizada de suas apresentações para o rapaz cantar sozinho. Surpreendentemente, a ideia funcionou tão bem que o cliente acabou pedindo mais fitas cassete para Daisuke. Foi a partir disso que a inspiração surgiu. Logo depois, Daisuke decidiu construir uma máquina com um microfone, alto-falante e amplificador que tocava músicas instrumentais para que as pessoas pudessem acompanhar e cantar junto.
Juntamente com seus amigos mais experientes em tecnologia, Daisuke montou inicialmente onze máquinas “8 Juke” e começou a alugá-las para pequenos estabelecimentos na cidade de Kobe. Quando os donos de clubes da região passaram a demonstrar interesse na compra dessas máquinas, as notícias da invenção se espalharam tão rapidamente que as demandas subiram consideravelmente. Algumas empresas até reservavam espaços inteiros para que os clientes pudessem alugar cabines privadas de karaokê.
Nos anos 90 o karaokê, que em japonês significa “orquestra vazia”, logo se transformaria em uma febre avassaladora que passaria a atingir toda a Ásia. Durante esse período, várias inovações foram lançadas como a tecnologia de som aprimorada e os reprodutores de vídeo a laser que permitiam aos usuários uma experiência ainda mais divertida, com recursos visuais e letras sendo exibidas na tela de acordo com a parte da música que estava sendo tocada.
No entanto, Daisuke não conseguiu enriquecer com a sua ideia, pois ele cometeu o erro de não ter se esforçado para patentear sua invenção. Obviamente, isso abriu espaço para que outras pessoas copiassem a sua ideia como o filipino Roberto del Rosario que patenteou o sistema de karaokê em 1980. Mas em uma entrevista para a televisão, Daisuke disse que não sente remorso algum pela decisão pois segundo ele, se houvesse uma patente na primeira máquina, o karaokê não teria se popularizado da mesma forma.
Apesar de não ser o dono da patente, Daisuke é até hoje considerado o pai do karaokê. Ele até tentou se aventurar na criação de novos projetos como por exemplo uma máquina de matar baratas. Mas vamos deixar essa história para uma outra oportunidade.
E você, curte um karaokê? Deixe o seu comentário! 😀
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