Se tem uma coisa desagradável na vida é ter que fazer vacinas ou injeções por meio de uma seringa. Porém, apesar da dor e desconforto, sem ela ainda seriamos alvo de doenças sérias e também não teríamos medicamentos aplicados diretamente na veia. Pensando na grande importância deste instrumento da medicina hoje questiono: Quem inventou a seringa?
Tudo começou em 1647 quando o matemático, físico, filósofo moralista e teólogo francês Blaise Pascal começou a estudar a hidrostática, assim comprovando por experiências que existe o vácuo e também que o ar possui um peso. Mesmo estando estudando algo puramente técnico, o estudioso acabou criando sem querer a seringa como um subproduto de suas pesquisas. Porém, o primeiro a utilizar o objeto de forma intravenosa – ou seja, através da veia – foi Christopher Wren na Grã-Bretanha, foi em 1656 que a primeira documentação surgiu alegando que Wren havia iniciado experimento com cães ao injetar ópio e outras substâncias nos animais.
Nesta época seu aparelho era bastante rudimentar, sendo construido através de uma caneta de pena anexada à uma bexiga de um animal de pequeno porte. Porém, após aplicar a seringa na pele, era preciso fazer uma incisão para que a veia se tornasse acessível. Além dos experimentos com cães, foi realizado um único com ser humano onde a descrição no relatório menciona que o ‘voluntário’ era um servo dellinquente de um embaixador extrangeiro, a experiência não foi bem sucedida..
Após quase 2 séculos, em 1853 o escocês Alexander Wood, então professor da Faculdade de Medicina de Edimburgo, teve a brilhante ideia de desenvolver uma agulha oca para seu sistema injetor, assim atingindo seu objetivo pessoal de possibilitar depósitos de morfina diretamente nos nervos envolvidos no processo de dor. Neste mesmo ano surgiu a primeira seringa como a conhecemos hoje, sendo inventada pelo ortopedista francês Charles Gabriel Pravaz para, assim, poder injetar remédios em seus pacientes.
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