Se propaganda é a alma do negócio, com certeza uma campanha mal formuladas pode fazer o inferno para uma marca. Não pense que “privilégio” de errar na jogada publicitária é só reservado a pequenas empresas, com baixo orçamento. Os grandes do mercado também caem nas (des)graças de frases de efeito que não foram tão bem pensadas assim. Saca só!
Mercedes Classe A com uma certa malemolência
Começando com um lançamento que usa a primeira letra do alfabeto: O Mercedes Classe A não apresentou um resultado tãããão “classe A” com este automóvel. A gigante da indústria automobilística e famosa por seus carros luxuosos (e muito caros, caros mesmo, já disse que são bem caros?), tentou se tornar mais flexível, criando um modelo a um preço mais “””acessível”””, usando até um trocadilho serelepe com um dos sons que bombavam na época, (imagine a voz de Cid Moreira lendo este título) o funk “Ah lelek“. Por quê tantas aspas? Bom, o preço do Classe A foi vendido pelo preço “””acessível””” de, em média, 99 mil Reais. Entendeu agora porque usei tantas aspas, né?
Cortando a zoeira da Gillette
Tem trocadilhos que são rejeitados até pelo tio do pavê do Natal mesmo e esta aqui foi uma das propagandas mais “… meh” que os chegados em memes viram nos últimos 5 anos. Bom, a história é basicamente a seguinte: Sabrina Sato e suas amigas estão em um papo descontraído em uma praia, reclamando dos caras com pelos no peito. No meio da conversa, as três moças decidem pedir uma ajudinha para convencer os caras a se depilarem, mas precisam de um cara que tenha aqueeeeela presença com a mulherada e o peito depilado pra chegar e dar o recado mesmo. Chamaram o maior meme do ano de 2012, Psy, isto mesmo, o carinha do Gangnam Style. Bom, o trocadilho? Confira abaixo, por sua própria conta e risco.
Dell Velocidade 5
Outro trocadilho que não caiu na graça dos consumidores (pelo menos antes da ascensão da South America Memes) foi esta aqui, da fabricante de computadores Dell. O funk não era um ritmo tão aceitado pelos fregueses da marca na época em que esta propaganda fora lançada, mas mesmo assim, a galera achou que seria uma boa ideia juntar o famosão do ano MC Créu e processadores de alta velocidade. O resultado? Confira abaixo.
Pode ser confusão em dobro?
Este adjetivo digno de locutor da Sessão da Tarde descreve bem o que aconteceu depois que a Pepsi chamou o apresentador Rodrigo Faro para protagonizar uma das propagandas com efeitos mais catastróficos já conhecidos em tão pouco tempo. A ideia foi bem simples: Em um fim de semana, comprando qualquer Pepsi, você levava outra de graça. Bom, o fim de semana quase foi o fim da Pepsi no Brasil. A galera comprou como se não houvesse amanhã e esgotou os estoques da bebida. Dizem que foi necessário a empresa até recorrer à sua maior concorrente Coca-Cola para conseguirem suprir tantas compras.
Nem sempre é bom ir ver o filme do Pelé
Se o Chaves soubesse que o Pelé daria um bola fora desse, talvez não reclamasse tanto no cinema (não viu? Confira aqui). O que acontece é que Pelé pediu para os alemães “jogarem menos” em um comercial da Volkswagen, empresa alemã de automóveis. Bola fora? Creio que para os brasileiros, sim, mas para a Alemanha, foram 7 bolas dentro, em 2014.
A cerejinha do nosso bolo
O garoto propaganda mais odiado do século não podia faltar em nossa lista, é claro. Lembro muito bem de ter visto com meus próprios olhos e odiado intensamente o ator Fabiano Augusto quando eu era pequeno (e isso que eu era uma criança, hein!) que pulava em nossa cara todo santo dia, nas propagandas para as Casas Bahia. Mas para o deleite de quem não gostava dele, um episódio bem constrangedor para a loja aconteceu por conta do “Quer pagar quanto?“, frase muito propagada nas campanhas.
Reza a lenda que a propaganda foi cancelada depois que um advogado chegou em uma das lojas, comprou vários produtos e, na hora de pagar, literalmente, pagou o quanto quis, com a quantia EXTRAORDINÁRIA DE R$1,00. Isto mesmo, 1 (UM) Real por tudo! Dentre as justificativas usadas pelo comprador estava justamente a frase usada no comercial pelo garoto propaganda, uma vez que não estava especificado uma quantia mínima a ser paga nos produtos. Depois dessa, o “chato das Casas Bahia” até que deu uma sossegada… hehe.
O lance não parou por aí não, muitos funcionários também processaram a loja por danos morais, uma vez que tinham que dar aquela força pra empresa, usando a frase em camisas e tudo mais. Complicado, hein!?
(Quero deixar claro que hoje amadureci e não sinto mais raiva do garoto propaganda das Casas Bahia, até porque ele também parou de ser irritante.)
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