Durante muito tempo, os pesquisadores acreditavam que a espécie humana era a única na Terra que que gostou de da ardência da boa e velha pimenta. Essa suposição surgiu pelo fato de que os outros animais costumam simplesmente ignorar as pimentas nos ambientes selvagens. Mas um estudo recente revelou que existe uma espécie em particular que parece gostar de dar um toque apimentado à suas refeições.
Uma equipe de cientistas do Instituto de Zoologia de Kunming, na China, estava tentando descobrir quais eram os alimentos preferidos dos musaranhos, um pequeno mamífero muito comum naquela região. Os pesquisadores ficaram chocados ao saber que esses animais comem uma quantidade considerável de pimenta. Surpresos com a novidade, eles resolveram estudar mais a fundo os hábitos alimentares dos musaranhos e chegaram à conclusão de que eles comiam um tipo específico de pimenta, a Piper boehmeriaefolium. O mais interessante disso tudo é que em muitos casos os musaranhos preferiam comer mais pimenta do que outros vegetais.
Após a descoberta, os cientistas passaram a pesquisar quais seriam as causas que levaram os musaranhos a gostar de comer pimenta. Eles descobriram que esses mamíferos sofrem uma mutação na proteína do canal iônico TRPV1, o que reduz sua a sensibilidade à capsaicina, um composto encontrado nas pimentas que é o grande responsável pela sensação de queimação nos tecidos que ele entra em contato.
Quanto aos humanos, acredita-se que as pimentas começaram a marcar presença na dieta humana por volta do ano 7500 aC. Algumas evidências arqueológicas sugerem que as pimentas passaram a ser cultivadas em grande escala na América através das viagens de Cristóvão Colombo. Adicionar sabor à comida nessa época era algo tão extravagante que alguns países chegaram até a usar pimenta preta como moeda.
Alguns especialistas sugerem que o consumo de pimentas pelos humanos tem a ver com uma espécie de “masoquismo benigno”. Isso acontece porque supostamente algumas pessoas relacionam as sensações quase insuportáveis com as mais prazerosas que o corpo pode sentir. Ou seja, apesar de todo o suor e vermelhidão que a pimenta produz em nosso corpo, o ser humano tem a capacidade transformar essa “sensação ruim” em uma “sensação boa”, ainda que inconscientemente.
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