Cada planeta do sistema solar tem as suas próprias características quando o assunto é temperatura. A Terra, nosso querido lar, está localizada em uma zona nem muito quente e nem muito fria, ou seja, estamos na região ideal. Isso permitiu que a vida prosperasse no planeta, pois a temperatura por aqui é perfeita o suficiente para permitir uma grande quantidade de água líquida, o que se acredita ser um dos elementos-chave para se ter vida. Mas e do lado oposto? Qual é o planeta que tem as temperaturas mais altas dentre todos os outros no sistema solar?
Se fizermos essa pergunta para um grupo de pessoas, algumas poderão dizer que é Marte, afinal, ele tem uma cor avermelhada. Mas só porque ele é vermelho, não significa que ele é o mais quente, até por que ele está mais distante do Sol que a própria Terra, o que o torna bem gelado. Outros dirão que é Mercúrio, afinal ele é o planeta que está mais próximo do sol e portanto recebe mais calor direto. Mas mesmo assim ele ainda não é o mais quente. Na verdade, o campeão em temperatura é Vênus, o segundo planeta mais próximo do sol, que pode chegar a incríveis 462 graus Celsius!
De fato, Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol, mas ele praticamente não tem atmosfera, que é a grande responsável por reter o calor. Ou seja, qualquer calor que Mercúrio recebe do sol é rapidamente perdido de volta ao espaço. Por outro lado, Vênus possui uma atmosfera muito espessa de dióxido de carbono, que deixa a superfície de Vênus mais quente, pois o calor não volta para o espaço do mesmo modo como ocorre em Mercúrio. A atmosfera em Vênus é tão poderosa que a pressão por lá é cerca de 92 vezes maior do que a que você experimentaria em uma praia ao nível do mar.
Por isso, Vênus tem uma espécie de “efeito estufa descontrolado”. Isso funciona basicamente como um ciclo de calor interminável que é aprisionado por causa do aumento dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera. Em outras palavras, o calor simplesmente “não tem para onde ir”. À medida que a temperatura aumenta, isso afeta todo o planeta, desde a sua superfície até as profundezas do núcleo.
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