Nos anos mais recentes, percebe-se que os desenvolvedores urbanos tiveram que pensar em soluções criativas para conter o aumento dos preços das propriedades em todo o mundo. Levando isso em consideração, a James Law Cybertecture, uma empresa de engenharia e arquitetura sediada em Hong Kong, decidiu se juntar à nova tendência de construções alternativas com a recém-lançada Opod Tube House, que é basicamente uma pequena moradia fabricada com tubos de concreto reaproveitados.
Hong Kong, uma das cidades mais populosas do planeta, têm sido uma das que mais sofrem com os aumentos dos preços dos imóveis, chegando a quebrar recordes históricos por 12 meses consecutivos no ano passado. De acordo com o jornal Bangkok Post, alguns apartamentos em Hong Kong que foram vendidos no final do ano passado se tornaram os mais caros por metro quadrado em toda a Ásia. Essa tendência forçou aproximadamente 200 mil pessoas a viver em minúsculos apartamentos compartilhados, sendo que muitos deles têm no máximo 62 metros quadrados e alguns só são capazes de suportar camas individuais. Além disso, dados do governo mostram um aumento de 9% no número de domicílios que vivem em “condições inadequadas”, incluindo apartamentos e prédios industriais divididos.
O arquiteto James Law, da James Law Cybertecture, resolveu encarar essa crise imobiliária como uma oportunidade criativa para projetar uma casa acessível e feita de materiais reaproveitados. Assim nasceu a Opod Tube House, uma casa feita com tubos de concreto reaproveitados que mede um pouco mais 2,40 metros de diâmetro. Os tubos são projetados para acomodar uma ou duas pessoas e oferecem aproximadamente 90 m² de espaço. Os interiores são equipados com todas as comodidades necessárias, como um banco de sala de estar que se converte em uma cama, um mini-frigorífico e um espaço para banho que conta com chuveiro e espaço para o armazenamento de roupas e outros objetos pessoais.
Os tubos de concreto pesam 22 toneladas cada, mas exigem pouco esforço durante a instalação e podem até ser facilmente empilhados e presos uns aos outros, o que reduz bastante os custos gerais de produção. Segundo a empresa desenvolvedora, as residências são feitas para aproveitar espaços urbanos “desajeitados” que iriam ficar vazios e desocupados.
Vale destacar que a lei de Hong Kong permite a construção de residências como essas em becos, debaixo de pontes e em quaisquer outras áreas urbanas que não são utilizadas de alguma outra forma. No entanto, grupos não-governamentais dizem que, embora os tubos de concreto possam fornecer um certo alívio temporário, elas ainda não são a solução de longo prazo para a crise imobiliária.
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