A época da escola é aquela em que estamos em fase de crescimento, conhecendo pessoas novas, novos costumes, aprendendo a conviver com as diferenças e em alguns casos aprendendo a respeitar as pessoas que possuem uma aparência diferente do que é considerado “normal”. Sempre que há um coleguinha mais gordo ou mais magro na sala, existe uma certa diferenciação por estar fora do “padrão” de todos. Isso gera comentários, em alguns casos preconceito e em outros bullying.
E no caso desse artigo, vamos tratar de um menino de quatro anos de idade que precisou deixar o aprendizado da pré-escola por ser diferente ao ponto de causar medo nos seus colegas. O pequeno, chamado Bayezid Hossain, tinha quatro anos quando precisou deixar a escola. Tudo foi registrado pela imprensa em 2016 porque a aparência da criança era bizarra: ele parecia ser um idoso pequeno e isso incomodava os colegas.
A pele do menino é enrugada como a de um idoso e o tamanho do rosto é desproporcional com o resto do corpo. Ele sofre da doença progéria, conhecida como a Síndrome de Huntchinson-Gilford, um problema de saúde raríssimo que causa envelhecimento precoce em seres humanos. Para se ter uma ideia, somente cem pessoas no mundo foram diagnosticada desde que foi descoberta, em 1886. Hossain mora em Magura, sul de Bangladesh, com os pais.
De acordo com os pais do pequeno, é triste que ele tenha precisado deixar a escola, já que a sua inteligência era acima da média para a idade. Talvez você tenha se lembrado do filme “O Curioso Caso de Benjamin Button” e o filme tem uma ligação com essa doença. F. Scott Fitzgerald estudou essa enfermidade para dar a Brad Pitt o papel principal do longa.
De acordo com os registros históricos, quem sofre dessa síndrome normalmente não passa os 13 anos de idade. E, normalmente a causa da morte é por ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. Os vizinhos acreditam que, por serem primos, os pais da criança são os culpados por ele ter nascido com a síndrome. Os pais afirmam já ter gasto cerca de R$ 20 mil em consultas com médicos e curandeiros.
Esperamos que ele consiga um bom tratamento! E aí, o que achou dessa caso?