Um terremoto é um problema seríssimo para qualquer região do mundo. Inúmeras mortes, soterramentos, destruição de prédios, inundações e vários outras causas de um terremoto assustam a todos que precisam viver num país que enfrenta esse tipo de pesadelo. O México foi um desses países. Eu sou muito ligado às notícias e esse caso me deixou preocupado, já que o México é banhado pelo mar e uma tsunami poderia acontecer.
Parece até coisa dos períodos históricos antigos, mas a recente história do México tem um envolvimento muito grande com a mudança na geografia do Planeta Terra. O terremoto Tehuantepec, também conhecido como Puebla-Morelos que varreu o México em 7 de setembro de 2017 foi muito mais forte do que os cientistas conseguiram mensurar na época. Com a potente magnitude de 8,2 na escala Richter, o terremoto conseguiu transformar em duas uma placa tectônica. As informações são de um estudo publicado na Revista Geoscience.
O terremoto aconteceu no Oceano Pacífico, na costa oeste do México. Neste local, existe uma “fronteira tectônica” entre a Placa de Cocos e as placas da América do Norte, Caribe e Panamá, que fazem parte da massa terrestre no território da América Central. O terremoto de magnitude 7,1 que aconteceu em 19 de setembro aconteceu de forma rara, já que as placas escorregaram uma abaixo da outra, fazendo com que ela dobrasse de tamanho, causando um enorme terremoto.
A já citada Placa de Cocos se rompeu na parte inferior a uma profundidade de 80 quilômetros na crosta terrestre. A força da gravidade conseguiu puxar a placa para baixo, conseguindo quebrá-la mesmo ela estando num estado considerado “mole”, já que a temperatura no interior da terra é altíssima. Segundo os especialistas, ainda existe a chance da água do mar ter se infiltrado na falha, tornando a temperatura mais baixa, o que causaria uma transformação em rocha, o que tornaria a quebra a placa algo mais simples de acontecer após um violento terremoto.
O epicentro do terremoto aconteceu no lado terrestre da placa que falou. Ou seja, o resultado foi devastador: dezenas de prédios foram destruídos, quase 100 pessoas morreram e outras centenas ficaram feridos. Além disso, aconteceu uma tsunami de cerca de 2 metros acima do nível da maré. Os especialistas seguem os estudos para identificar a causa da ruptura da placa para planejar o que pode ser feito caso isso volte a ser um problema futuro.
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