Muita gente aproveita a época das férias para fazer turismo. Visitar locais que dão verdadeiros cartões postais é uma verdadeira paixão humana. Enquanto há quem busque por praias, outros procuram neve, montanhas e outros locais paradisíacos que o mundo pode oferecer. Eu mesmo adoraria tirar férias em um local onde eu pudesse descansar sem me preocupar com as obrigações e, um local bonito, como Fernando de Noronha seria excelente.
Porém, existe quem não goste muito desse tipo de turismo tradicional e preferem o “turismo macabro”. Talvez você nem saiba ao certo o que é isso, mas algumas pessoas querem conhecer lugares que foram marcados por acontecimentos históricos sombrios. Seja por curiosidade ou para estar no local onde a história foi feita, as pessoas viajam por enormes distâncias para conhecer locais onde crimes como genocídios aconteceram.
A Netflix até criou um programa chamado “Turismo Macabro”, onde um repórter viaja por diversos lugares mostrando como é o mundo de quem busca por esse tipo de turismo. Locais como o Camboja, Polônia, Líbano e vários outros aparecem na lista.
Um local onde os turistas viajam com frequência é o Camboja e suas memórias da guerra civil. Nos anos 70 aconteceu uma grande guerra civil nesse país e o Partido Comunista venceu a batalha. O ditador Pol Pot transformou uma das escolas da região em uma unidade de Aprisionamento e Interrogatórios. O local funcionou como prisão política entre 1975 e 1979 e somente doze dos 20 mil prisioneiros sobreviveram. A tortura era a forma mais utilizada para interrogar os presos.
O Campo de Concentração de Auschwitz (Polônia) é um outro local histórico em que os turistas costumam visitar. Esse era um dos maiores campos de concentração da Alemanha nazista, que dizimou a vida de judeus e outras minorias consideradas “impuras” por meio de trabalho escravo, câmaras de gás além de experiências médicas promovidas sem qualquer cuidado. Estima-se que morreram mais de 1 milhão de pessoas no local.
Em Ruanda, um lugar procurado por quem faz esse tipo de viagem é também um dos memoriais de genocídio da raça humana. Em 1994, a minoria Tutsi foi dizimada em somente três meses. 800 mil pessoas foram mortas e 250 mil mulheres foram estupradas por conta da intolerância do grupo étnico Hutu. Nesse memorial, os ossos das vítimas do massacre estão expostos, para lembrar ao povo que algo assim não deve ocorrer novamente.
Bizarro! E você, tem vontade de visitar um desse locais? Deixe nos comentários.