Quando se fala no Velcro, muita gente já imagina o famoso sistema de fechamento por fixação que acompanha uma variedade de produtos, como calçados infantis, malas e medidores de pressão sanguínea. Mas embora o termo seja usado descrever o produto em si, a palavra Velcro é na verdade é o nome da empresa que produziu a tecnologia a partir da qual vários outros fabricantes copiaram o seu sistema.
Tudo começou em 1948, quando o engenheiro suíço e alpinista amador George de Mestral resolveu fazer caminhada na floresta com seu cachorro. Ao voltar para a sua casa, ele percebeu que algumas sementes de uma planta chamada Bardana tinham ficado presas às suas roupas e viu que aquilo poderia servir de inspiração para a criação de algo útil em aplicações comerciais. Então, ele resolveu estudar as sementes utilizando um microscópio para descobrir como elas conseguiam se agarrar tão firmemente à roupa. Depois de mais de oito anos de pesquisa e trabalho, ele finalmente conseguiu desenvolver o que hoje é conhecido como Velcro, que é uma combinação das palavras “veludo” e “crochê”.
Composto de duas tiras de tecido, uma coberta em milhares de pequenos ganchos e outro com milhares de argolas minúsculas, o Velcro permite que os materiais fiquem agarrados bem firmemente, mas ao mesmo tempo permitindo uma fácil liberação. Ao patentear o Velcro em 1955, George de Mestral conseguiu dar à sua empresa uma vantagem competitiva sobre outras versões alternativas, o que fez com que a sua empresa chegasse ao ponto de vender mais de 54 milhões de metros de Velcro por ano durante a sua vida.
Vale lembrar que algumas pessoas costumam atribuir a criação do Velcro à NASA, mas essa afirmação está errada. Essa contradição acontece porque, embora a Nasa não tenha sido a responsável pela invenção do material, foi através do uso do Velcro em larga escala pela agência espacial que fez com que o produto alcançasse uma popularidade absurda. Na década de 1960, os astronautas das missões Apollo usaram o Velcro para proteger seus trajes espaciais e vários tipos de dispositivos, pois além de seguro, ele permitia um manuseio rápido e não corria o risco de quebrar, como no caso dos zíperes.
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