O nosso mundo é bastante colorido, não é mesmo? Podemos ver várias tonalidades diferentes de cores ao nosso redor, o que de certa forma revela a imensidão dos detalhes que o ambiente onde vivemos pode nos proporcionar. Mas essa variedade de tons levanta uma questão interessante: afinal, qual é a cor mais antiga do mundo?
Infelizmente, a ciência nem sempre pode nos ajudar a responder a todas as perguntas de uma maneira exata. No entanto, os cientistas fazem descobertas surpreendentes de tempos em tempos que são capazes de nos dar alguns esclarecimentos interessantes sobre a origem de algo, ainda que isso seja difícil que apontar com exatidão. Por exemplo, cientistas da Universidade Nacional da Austrália descobriram recentemente o que eles acreditam ser a cor mais antiga do mundo, pelo menos a cor mais antiga a ser produzida por um organismo vivo. E qual é essa a cor? Uma variação da tonalidade cor-de-rosa chamada “rosa millennial”.
Como eles descobriram isso? Bem, tudo começou quando uma empresa petrolífera resolveu buscar petróleo nas profundezas do deserto do Saara, mais precisamente em uma região da Mauritânia, na África ocidental. Após perfurar centenas de metros abaixo da superfície, a empresa atingiu uma camada de rochas de xisto de característica escura e oleosa. A empresa resolveu enviar amostras para pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália, que determinaram que a rocha tinha aproximadamente 1,1 bilhão de anos! Os pesquisadores posteriormente esmagaram a rocha e encontraram pequenas bactérias fósseis que continham clorofila, o pigmento que as plantas usam hoje para a fotossíntese. O pigmento de clorofila encontrado nas amostras tinha uma coloração rosa e contava com mais de 600 milhões de anos, mais velho do que qualquer fóssil de clorofila encontrado anteriormente.
Através do estudo, os pesquisadores também puderam determinar quais microrganismos produziram a clorofila: as cianobactérias. Essas minúsculas bactérias sobrevivem sob a luz do sol e são mil vezes menores que as algas microscópicas que formam o fundo da cadeia alimentar nos oceanos dos dias atuais. Elas provavelmente dominaram os oceanos antigos por milhões de anos antes que as algas maiores evoluíssem. Elas podem até ter dado aos oceanos antigos uma tonalidade rosa no passado, por causa do tom da clorofila que elas produziam.
Vale destacar que a descoberta desses pigmentos rosados produzidos por cianobactérias revela que há muito tempo atrás não existiam algas maiores o suficiente para formar a base de uma cadeia alimentar que sustentaria organismos maiores e mais complexos. Ou seja, um simples estudo acabou revelando um número considerável de descobertas em campos de pesquisa diferentes.
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