Em praticamente todos os esportes, existem muitas técnicas usadas para intimidar e distrair os membros das equipes adversárias. Mas o “haka”, uma dança sincronizada feita pelos jogadores da seleção nacional de rugby da Nova Zelândia, os All Blacks, é certamente uma das mais agitadas e famosas. De fato, ela pode até ser controversa em algumas circunstâncias, dependendo de como você se sente ao ver uma dança tradicional desenvolvida pela população indígena Maori sendo usada por uma equipe inserida em um sistema de propriedade corporativa e acordos de patrocínio.
O próprio portal do turismo da Nova Zelândia denomina o haka como “um tipo de dança tradicional Maori geralmente usada no campo de batalha ou quando os grupos se reuniam em paz”. Por outro lado, algumas enciclopédias e um artigo publicado em 2002 na revista acadêmica “Journal of Sport and Social Issues”, explica que o “haka” é o nome genérico dado a vários tipos de dança ou performances cerimoniais dentro da cultura Maori que envolvem algum movimento. Por isso, o “haka” costuma ser usado como um termo abrangente para designar danças do povo maori, que por sua vez sempre foram usadas para demonstrar a paixão pela cultura, o vigor masculino e a identificação com a raça.
Independentemente da definição do haka, o que podemos afirmar com certeza é que os maoris sempre estiveram profundamente envolvidos com o rugby na Nova Zelândia, o que pode explicar a popularidade da dança nesse esporte. De fato, antes da década de 1920, as equipes de rugby do país tinham mais maoris do que os neozelandeses de ascendência europeia.
Quando os All Blacks e outras equipes começaram a fazer excursões em diversos países, os jogadores maoris acabaram sendo banidos do jogo para que o time pudesse se enquadrar nas exigências das leis do apartheid da África do Sul. Esta prática, que inspirou o surgimento de grupo de protesto chamado “Halt All Racist Tours,” continuou até a década de 1970, sendo que o corpo Ministério do Esporte neozelandês só veio a se desculpar por ter barrado os jogadores de origem Maori em 2010.
Por causa disso, o haka ganhou um status ainda maior de “orgulho Maori” e é visto como uma forma de incentivar a seleção nacional nas partidas de rugby. Vale destacar que, na seleção neozelandesa, o grito com o refrão de incitamento é geralmente feito pelo jogador de sangue maori mais velho, que é acompanhado por todos os outros. Quanto mais alto e agressivo o grito for, mais incentivo ele proporcionará para o grupo e consequentemente intimidará o adversário mais facilmente.
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