Existem alguns casos em que um erro do piloto é a única razão por trás de um determinado acidente aéreo fatal. Um bom exemplo disso foi o Voo 6502 da empresa aérea russa Aeroflot, que terminou em tragédia ao ceifar a vida de 70 pessoas na Rússia, quando esta ainda fazia parte da antiga União Soviética. O pior de tudo é que o erro do piloto neste caso não foi o resultado de uma tentativa de evitar o pior, mas sim uma imprudência desencadeada por uma aposta irresponsável.
Em 20 de outubro de 1986, 87 passageiros e 7 tripulantes decolaram no Voo Aeroflot 6502 que saiu de Ecaterimburgo com destino à Grozny. Antes de chegar ao destino final, o voo iria fazer uma parada no aeroporto da cidade de Samara (que na época era chamada de Kuybyshev). Quando o avião estava prestes a pousar, o piloto Alexander Kliuyev resolveu fazer uma aposta negligente com o co-piloto da aeronave, sugerindo que ele poderia pousar a aeronave (um Tupolev Tu-134) sem nenhum contato visual com o solo. Dois minutos antes de aterrissar, mais precisamente às 3:48 da tarde e a uma altitude de 1.300 pés, Kliuyev ordenou ao engenheiro de voo que puxasse as cortinas sobre o pára-brisa do cockpit, alegando que ele não teria problemas em aterrissar o avião usando apenas os instrumentos de voo.
Um alarme de proximidade com o solo foi emitido a uma altitude de cerca de 200 pés, mas Kliuyev ignorou o sinal e continuou com a sua fatídica abordagem. O avião apresentou uma instabilidade muito grande e veio a perder altitude muito rapidamente. A aeronave virou de cabeça para baixo depois de correr violentamente sobre a pista e veio a explodir em chamas.
Por causa do excesso de confiança do piloto e da sua aposta extremamente irresponsável, 63 pessoas morreram no momento do acidente e outras sete morreram no hospital horas mais tarde. Após o acidente, o co-piloto da aeronave, Gennady Zhirnov, ainda conseguiu salvar alguns passageiros das chamas que consumiam o avião, mas acabou morrendo de um ataque cardíaco quando estava a caminho do hospital. O autor da aposta, o piloto Alexander Kliuyev, sobreviveu e foi posteriormente condenado a 15 anos de prisão, mas foi libertado após cumprir apenas seis.
Vale destacar que só depois um longo período as autoridades soviéticas vieram a divulgar para o público que Klyuyev havia tentado fazer um pouso cego para “testar” as suas habilidades como piloto e consequentemente ganhar a aposta. Curiosamente, ele parecia estar relativamente tranquilo durante o seu julgamento, embora a mídia soviética o culpasse massivamente (e com razão) pelo trágico acidente aéreo causado pelo seu senso exagerado de autoconfiança. De fato, a cadeia de eventos que levou ao acidente poderia ter sido quebrada caso o co-piloto tivesse recusado insistentemente a tal aposta, o que poderia ter evitado a morte trágica de tantas vidas inocentes.
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