Todo mundo já sabe que as tartarugas conseguem viver por muito tempo, mas as chamadas “tartarugas gigantes” conseguem levar isso a um nível ainda mais surpreendente. A tartaruga gigante mais velha conhecida pela ciência (e consequentemente o animal mais velho do mundo) é Jonathan, que tem 186 anos e vive na Ilha de Santa Helena. No entanto, existem dados extraoficiais que já apontaram a existência de tartarugas gigantes ainda mais velhas, incluindo uma que acredita-se ter morrido em 2006 aos 255 anos! Mas afinal, como esses animais conseguem viver por tanto tempo?
Os cientistas acreditam que toda essa longevidade tem a ver com o seu estilo de vida “em câmera lenta”. As tartarugas gigantes têm um metabolismo muito lento, o que significa que elas queimam energia a uma taxa bem mais prolongada do que animais menores e mais rápidos. Em 1908, o fisiologista Max Rubner apresentou a sua “teoria da taxa de vida”, que sugeriu uma correlação inversa entre o metabolismo e a expectativa de vida (quanto mais rápido o metabolismo, menor o tempo de vida). Outros cientistas tiveram algumas dúvidas sobre essa teoria ao longo do último século, o que acabou deixando-a de lado. No entanto, nos últimos anos essa teoria tem servido como base para pesquisas ampliadas sobre o tema, resultando em descobertas interessantes.
A ligação entre o metabolismo e a longevidade ainda não é totalmente compreendida, mas alguns cientistas acreditam que o metabolismo está ligado à criação de radicais livres, que são moléculas instáveis que danificam as células e que se proliferam à medida que mais energia é queimada pelo corpo. De acordo com essa teoria, as tartarugas gigantes vivem mais porque o seu metabolismo lento queima menos energia, o que ao mesmo tempo proporciona menos danos às suas células.
Além disso, graças ao casco extremamente duro e seu isolamento geográfico, as tartarugas gigantes acabam tendo poucos predadores para se preocupar. Ou seja, essa combinação de fatores biológicos e evolutivos é o que mantém as tartarugas gigantes vivas por tanto tempo. Infelizmente não existe um gene mágico nesses animais que os humanos possam coletar e explorar. Mas viver sem muito estresse, como essas tartarugas, pode ser uma forma de tentar prolongar a nossa vida um pouco mais.
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