Menos de 100 anos atrás, todo mundo podia olhar para cima e testemunhar um espetacular céu noturno bastante estrelado. De fato, ser capaz de observar milhares de estrelas a olho nu serviu como inspiração para as obras de vários artistas como Van Gogh, compositores musicais como Holst ou até mesmo escritores como Shakespeare. No entanto, as luzes artificiais das cidades modernas acabaram prejudicando todo esse espetáculo estelar através de um fenômeno que ficou conhecido como “poluição luminosa”.
A poluição luminosa é um efeito colateral da civilização industrial e do rápido desenvolvimento de áreas urbanas. Apesar da luz ser de extrema importância para a sociedade humana, o fato é que grande parte da iluminação externa usada à noite costuma ser ineficiente, excessivamente brilhante, mal direcionada, mal protegida e em muitos casos completamente desnecessária. Desse modo, tanto a luz quanto a eletricidade usada para produzi-la, acabam sendo desperdiçadas no céu, em vez de focalizá-la nos objetos e nas áreas corretas que precisam ser iluminadas.
Além disso, a poluição luminosa representa uma séria ameaça à vida selvagem noturna, provocando impactos negativos na fisiologia vegetal e animal. Ela pode confundir os padrões migratórios dos animais, alterar as interações competitivas dos animais, alterar as relações entre predadores e presas e até mesmo causar danos fisiológicos. O ritmo da vida de vários animais é orquestrado pelos padrões naturais de luz e escuridão, de modo que a interrupção desses padrões afeta toda a sua dinâmica ecológica.
Acredita-se que até nós, seres humanos, também sofremos com alguns efeitos da poluição luminosa. O funcionamento adequado do nosso corpo depende de ciclos naturais chamados “ritmos circadianos” e da produção de melatonina, que são regulados diretamente pela luz ou escuridão. Se os seres humanos forem expostos à luz durante o sono, a produção de melatonina pode ser suprimida, o que pode provocar distúrbios do sono e outros problemas de saúde, como dores de cabeça, fadiga, estresse e aumento da ansiedade.
A boa notícia é que a poluição luminosa pode ser reduzida com bastante facilidade. Iniciativas como usar a luz em locais apropriados, usar apenas a quantidade necessária, fazer o uso de lâmpadas com eficiência energética e investir em lâmpadas espectrais apropriadas são algumas das coisas que podem ser feitas para reverter esse quadro.
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