O mundo animal sempre despertou o interesse dos humanos com as suas características variadas. Toda e qualquer espécie na Terra possui traços distintos, sejam eles físicos, comportamentais ou até mesmo complexos mecanismos de defesa. E por falar em mecanismos de defesa, uma das facetas mais interessantes que alguns animais apresentam é a incrível e ao mesmo tempo curiosa capacidade de “se fingir de morto”, sob várias circunstâncias diferentes. Mas afinal, por que essas criaturas agem dessa forma?
Esse comportamento é conhecido no meio científico como “tanatose” e costuma servir a vários propósitos em diferentes espécies. Na maioria dos casos, os animais usam essa técnica para escapar dos seus predadores. Por exemplo, o gambá, quando se sente confrontado por um predador ou qualquer outro tipo de ameaça, passa a fingir a própria morte ao entrar em um estado comatoso sem nenhum movimento aparente, além de promover a emanação de um odor desagradável. Várias espécies de sapos também usam a tanatose como um mecanismo de defesa. Por incrível que pareça, essa técnica costuma funcionar, já que os predadores geralmente evitam caçar presas aparentemente mortas na suspeita de que elas podem lhe causar algum mal no momento da digestão.
No entanto, é importante deixar claro que existem outros propósitos por trás da tanatose. Por exemplo, uma espécie de aranha conhecida como “aranha-de-berçário”, costuma fingir a própria morte por questões sexuais. Durante o ritual de namoro, a aranha macho apresenta à fêmea um inseto morto envolto em seda. No entanto, em muitos casos a fêmea acaba “roubando” o presente do macho sem necessariamente se acasalar com ele. Para evitar tais circunstâncias e para ter uma melhor chance com a fêmea, a aranha macho finge estar morta ao ficar agarrada ao inseto morto. Quando a fêmea pega o inseto, o macho “volta à vida” instantaneamente, tendo uma segunda chance de acasalar com a fêmea.
Vale destacar que outros animais, principalmente peixes, costumam fingir a morte para atacar as suas presas, que ao pensar que o seu predador está morto, acabam se aproximando demais do seu inimigo de longa data. Desse modo, podemos concluir que, seja lá qual for a motivação, a capacidade de se fingir de morto é um comportamento adaptativo muito interessante que continua a nos ensinar uma importante lição sobre a sobrevivência das espécies.
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