Não existe nada mais constrangedor do que sentir vontade de soltar aquele pum em público. Seja na rua, na sala de aula, no trabalho ou ainda pior, no elevador. Mas afinal, qual a utilidade desse troço?
Cientistas da Universidade Estatal de Moscou acabaram de comprovar que é muito maior do que você jamais imaginou. O estudo é extremamente extenso e só para você dar uma risadinha, vou contar que o título do comunicado à imprensa desta publicação foi “O Peido Misterioso”. Nele foi estudado o efeito sistêmico das substâncias do pum e suas causas sobre as células do corpo. Segundo os estudiosos, a maior parte das moléculas é absorvida pela corrente sanguínea e é expelida pelos pulmões. O QUE? Eles nomearam essas moléculas de gasotransmissores e concluíram que são capazes de causar depressão e até mesmo ataques epiléticos!
“Nosso cérebro usa gases como sulfeto de hidrogênio, amônia e mesmo monóxido de carbono para transmitir informações entre as células”, disse o pesquisador Alexander Oleskin que tomou a frente do estudo. “Bactérias que habitam nosso corpo também formam gasotransmissores que afetam nosso cérebro, mente e comportamento.”
Segundo o estudo, o pum contém nitrogênio, hidrogênio, oxigênio, metano, dióxido de carbono e sulfeto de hidrogênio. Uma pessoa SOZINHA é capaz de produzir até 1400 ml de gases por dia! O incrível é que o cheiro que sentimos é de uma pequenina fração do pum (0,00028%) referente ao sulfeto de hidrogênio. Só para você ter uma ideia, temos 50% de hidrogênio e 10% de metano sendo expelidos também, ambos altamente inflamáveis!
Também produzimos óxido nitroso (NO), o conhecido nitro que dá força aos carros envenenados (UAU!) que é produzido em parte por nossas células e atua em nosso sistema imunológico, cardiovascular e também como um neurotransmissor que funciona nas funções de aprendizagem.
Agora se seu pum começar a surgir sem cheiro, fique alerta. Isso porque o malcheiroso sulfeto de hidrogênio quando produzido em quantidade insuficiente foi relacionado a desordens psiquiátricas e também a epilepsia! O curioso é que pacientes com Síndrome de Down produzem o gás em quantia extra quando comparados com pacientes sem a síndrome. Além destes, temos a amônia em pouquíssimas concentrações que, se por acaso for produzida em excesso, pode causar inflamação no cérebro!
“Possivelmente, nossas descobertas serão implementadas na prática médica e psiquiátrica. Elas servirão para o tratamento e prevenção de doenças neuropsiquiátricas (incluindo depressão, agressividade e outras), usando gasotransmissores microbiais. Me parece plausível, por exemplo, que tentar normalizar o conteúdo de amônia com a ajuda de bactérias introduzidas no corpo seja um possível tratamento futuro.” Disse o professor Oleskin sobre sua descoberta surreal!
Pum é saúde! Incrível, não é mesmo? Comente!
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