Qualquer pessoa que dirija 50 quilômetros ao norte de Atlanta, no estado norte-americano da Geórgia, logo poderá encontrar uma área florestal que abriga vários carros clássicos enferrujados. Chamado de “Old Car City” (algo como “Cidade dos Carros Velhos” em português), esse ferro-velho contém mais de 4.000 carros antigos espalhados por 34 hectares de propriedade florestal, incluindo Fords, Cadillacs e vários outros automóveis das décadas de 40, 50, 60 e 70. É tanto carro que para visitar todos eles são necessários mais de seis quilômetros de caminhada!
As origens do ferro-velho Old Car City remontam a 1931, quando a família Lewis abriu um armazém em uma pequena cidade chamada White, que tinha sido fundada apenas alguns anos antes. Eles vendiam vários itens, desde roupas a peças de automóveis, pneus e até mesmo gasolina. Quando os Estados Unidos entraram na Segunda Guerra Mundial, fazendo com que recursos como aço e pneus se tornassem escassos, a família Lewis pensou em expandir os seus negócios através da sucata.
Eles passaram a comprar carros já em péssimo estado, apenas para retirar e vender as peças. No final da década de 1940, o que antes era um armazém já havia se transformado em um verdadeiro cemitério de automóveis. Foi nesse ambiente que Dean Lewis, o atual dono da Old Car City, nasceu. Dean passou toda a sua infância brincando com os carros, de modo que quando ele finalmente adquiriu o negócio de seus pais, em 1970, resolveu colocar em prática um plano completamente diferente: preservar os carros clássicos ao invés de destruí-los completamente para a obtenção de peças.
Nas décadas seguintes, Dean gastou milhares de dólares adquirindo vários veículos inoperantes e destroçados através de leilões, festas particulares e pátios de reciclagem. Um dos veículos mais populares de Lewis é um caminhão Ford de 1946 que foi usado em “Assassinato No Condado de Coweta”, um telefilme de 1983 estrelado por Johnny Cash e Andy Griffith.
Nos anos seguintes, o Old Car City cresceu tanto que ele teve que comprar mais terrenos para manter tudo ligado. Todo carro tinha um valor nostálgico e Dean se recusava a dar fim neles. A partir daí, Dean percebeu que poderia ganhar mais dinheiro cobrando visitantes por ingressos e pela permissão para tirar fotografias dos automóveis.
Hoje, o Old Car City é visitado anualmente por centenas de turistas que pagam US $ 15 para passear ou US $ 25 se quiserem tirar fotos. Quanto a Dean, bem, ele afirma que não consegue mais vender as peças dos carros, pois elas agora fazem parte deste fantástico museu a céu aberto.
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