Se você já notou a presença de alguns objetos pendurados no topo de postes ou grandes caixas perto de prédios, você já está familiarizado com algumas das peças mais importantes do sistema que fornece energia para sua casa. Esses dispositivos são chamados de transformadores de energia elétrica, desempenhando um papel importante na expansão da energia elétrica tanto nas zonas urbanas quanto nas zonas rurais. Mas afinal, para que serve um transformador desse tipo?
Em uma explicação básica, o transformador é um dispositivo que converte a eletricidade de uma voltagem para outra. A voltagem é a medida da força elétrica que empurra os elétrons ao redor de um circuito. Na maioria dos casos, os transformadores convertem a eletricidade em alta tensão para uma voltagem mais baixa. Isso é algo essencial no processo de entrega de energia para as residências, uma vez que a eletricidade que vem das usinas de energia sempre apresenta uma voltagem extremamente alta, que seria totalmente inadequada para o uso doméstico.
Por exemplo, uma linha de transmissão proveniente de usinas elétricas pode gerar eletricidade de 400.000 a 750.000 volts. A eletricidade é geralmente enviada com tensões extremamente altas porque muitas vezes ela precisa percorrer grandes distâncias, ou seja, usar tensões mais altas ajuda a minimizar a perda de energia durante o trajeto. Em certas áreas, chamadas de “subestações elétricas”, grandes transformadores reduzem essas altas tensões para tensões mais baixas, a fim de enviá-las para áreas específicas. De fato, se você já viu uma subestação elétrica perto de sua casa, talvez você já tenha notado a presença de muitas linhas e equipamentos elétricos, incluindo vários transformadores.
Os transformadores nas subestações reduzem altas tensões para tensões mais baixas na faixa de 7.200 volts. Quando a eletricidade chega ao seu bairro, transformadores em cima de postes ou caixas de aterramento conectados a fios subterrâneos reduzem a voltagem da eletricidade a 220-240 volts para o devido uso de aparelhos domésticos.
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