A maioria dos animais tem uma época de acasalamento bastante específica, sendo geralmente um período em que as ofertas de alimentos, luz solar e fertilidade são abundantes. No entanto, os seres humanos não apresentam um comportamento parecido, já que as relações sexuais são praticadas sem a necessidade do seguimento de um cronograma específico. Mas afinal, por que não temos uma época de acasalamento como os outros animais?
Pesquisadores acreditam que os humanos não têm uma “época de acasalamento” propriamente dita simplesmente pelo fato de que o sexo é feito durante todo o ano, em vez de ser destinado para um período específico do ano. O principal motivo para isso é o fato de que as relações sexuais entre humanos geralmente buscam mais o prazer e não necessariamente a reprodução da espécie. Sem a necessidade de produzirmos descendentes capazes de sobreviver nas estações mais rigorosas, o desejo sexual em busca do prazer acaba desempenhando o papel principal nos nossos relacionamentos amorosos.
Nós, seres humanos, fazemos parte de um grupo biologicamente classificado como “procriadores contínuos”, o que significa que nos acasalamos ou nos reproduzimos durante o ano todo. Por outro lado, os “procriadores sazonais”, como ursos e esquilos, apresentam mudanças na fertilidade e na atividade sexual a depender da época do ano. As fêmeas dessas espécies experimentam um ciclo estral apenas durante períodos específicos, o que introduz mudanças fisiológicas e comportamentais que levam ao aumento da atividade sexual nesse espaço de tempo. Se a concepção não ocorrer, o revestimento endometrial do útero é reabsorvido. Já a maioria das mulheres em idade fértil costumam ovular regularmente e menstruam para derramar o revestimento uterino se um óvulo não for fertilizado, sem a necessidade de processos fisiológicos para estimular a atividade sexual.
Curiosamente, o conceito de época de acasalamento ainda pode estar em jogo para alguns humanos, embora poucas pessoas o reconheçam como tal. Entre o povo Turkana, um grupo de nômades que vivem no noroeste do Quênia, mais da metade de todos os nascimentos ocorrem entre março e junho. Esse é um fenômeno que os especialistas geralmente atribuem ao ambiente hostil, quando um influxo de alimentos leva a altas taxas de concepção.
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