Nos últimos meses, muito tem se falado sobre as tensões na fronteira entre Brasil e Venezuela por conta do regime de Nicolás Maduro, que por sua vez tem deixado muitos venezuelanos sem a menor condição de estabelecer uma vida digna no país. Apesar da possibilidade de uma guerra entre os dois países ser algo extremamente improvável, esse é um assunto que tem rondado o imaginário de muitas pessoas. Mas afinal, em uma eventual guerra entre brasileiros e venezuelanos, quem levaria a melhor? Para ter uma ideia, vamos levar em conta o contingente, os equipamentos, o orçamento e os parceiros internacionais que cada país teria à sua disposição, usando dados reunidos pelo Global Firepower, um site especializado em agregar informações sobre as forças armadas de cada nação.
Segundo o Global Firepower, as Forças Armadas Brasileiras possui cerca de 334.000 militares na ativa, contra 115.000 das Forças Armadas Venezuelanas. No entanto, por conta da obrigatoriedade do serviço militar, o Brasil teria cerca de 84 milhões de reservistas para entrar em ação, contra pouco mais de 11 milhões de reservistas venezuelanos que poderiam contribuir em caso de guerra.
Estima-se que o Exército do Brasil tenha cerca de 469 tanques de guerra, 1.707 veículos de combate blindados e 180 lançadores de mísseis. Por outro lado, a Venezuela conta com 696 tanques, 700 veículos de combate blindados e 52 lançadores de mísseis. Ou seja, o Brasil apresenta uma vantagem numérica por terra nos veículos blindados e lançadores de mísseis, mas é importante destacar que os tanques do Exército Venezuelano foram importados da Rússia e são apontados por muitos especialistas como os melhores tanques de guerra do mundo.
Quando o assunto é força aérea, o Brasil conta com aproximadamente 210 aviões de guerra contra 93 da Venezuela. Mas é importante levar em conta alguns fatos interessantes neste quesito. Primeiro, apesar de menor, as aeronaves venezuelanas são mais novas e tecnologicamente mais avançadas. O Brasil recentemente passou a investir na renovação da sua frota aérea através da compra de caças suecos, mas boa parte dos pedidos ainda estão sendo fabricados. Segundo, a Venezuela tem uma maior probabilidade de combater ataques aéreos. Isso porque o país possui cerca de 400 sistemas de defesa aérea, contra 100 do Brasil. Curiosamente, o que talvez ajudaria o lado brasileiro em caso de guerra seria a experiência dos membros da Força Aérea Brasileira, que tendem a ser mais experientes e mais treinados que os venezuelanos.
Na água, estima-se que o Brasil tenha 55 navios para combate, 5 submarinos e 34 navios de patrulha. Por outro lado, a Venezuela tem cerca de 39 navios para combate, 2 submarinos e 10 navios de patrulha, ou seja, bem menos que a Marinha Brasileira.
Apesar de muita gente achar que o Brasil não investe tanto dinheiro em sua defesa, é interessante notar que o nosso país gasta mais anualmente com as suas forças armadas do que países como Israel, Irã e Canadá. Segundo dados de 2017, o Brasil gasta cerca de 29 bilhões de dólares anualmente com as suas forças armadas, o que corresponde a 1,5% do seu PIB e que coloca o país na 13ª posição do ranking mundial de gastos militares. Já a Venezuela gasta aproximadamente 4 bilhões em suas forças militares, bem menos que o Brasil. Vale destacar que a grave crise financeira do país acabou influenciando bastante nesse número.
Se analisarmos os números de ambas as forças militares, podemos concluir que o Brasil teria uma vantagem numérica considerável, o que o colocaria em grande vantagem em caso de uma eventual guerra contra o país vizinho. Além disso, o Brasil teria muito mais apoio internacional do que os venezuelanos. Além dos Estados Unidos, o Brasil provavelmente contaria com o apoio dos países membros da OTAN (que corresponderiam a quase toda a Europa) e quase todos os seus vizinhos, incluindo a Colômbia, que seria um país-chave nos combates.
Por outro lado, a Venezuela até poderia tentar pedir o apoio de grandes potências como Rússia e China, mas a distante localização geográfica desses países e a falta de interesses diretos de russos e chineses provavelmente faria com que esses países não se envolvesses em uma eventual guerra. Até mesmo na própria América do Sul a Venezuela já começaria a guerra sem aliados fortes. A Bolívia, até então o único país sul-americano apoiador do regime de Nicolás Maduro, tem um exército tecnicamente tão enfraquecido que muito provavelmente nem se habilitaria a oferecer ajuda ao governo venezuelano. Dessa forma, o Brasil seria o grande candidato a vencer uma eventual guerra contra a Venezuela, embora pudesse sofrer baixas consideráveis em determinados momentos.
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