Quando foi a última vez que você ouviu um amigo ou um membro da sua família reclamando do preço alto de alguma coisa? Provavelmente muito recentemente, não é mesmo? Pois bem, a variação dos preços dos produtos sempre despertou a ira dos consumidores, já que, infelizmente, eles tendem a valer cada vez mais com o passar do tempo. Mas você já parou para pensar em como é definido o preço de um produto?
Existem vários fatores que afetam a fixação de preços de um determinado produto. Por exemplo, impostos e regulamentações governamentais são alguns dos fatores que geralmente impactam os preços de certos bens e serviços. No entanto, vamos deixar esses fatores de lado por enquanto e vamos nos concentrar nos princípios econômicos básicos que trabalham juntos para determinar os preços em uma economia normal. Embora algumas pessoas acreditem que certos objetos têm um valor objetivo e intrínseco, qualquer bem ou serviço em particular só vale o que os compradores estão dispostos a pagar por ele. Isso nos leva aos conceitos de “oferta e demanda”.
A oferta de um bem ou serviço é o quanto os produtores estão dispostos a produzir de um determinado produto. A demanda por um bem ou serviço é o quanto os consumidores estão dispostos a comprar esse mesmo produto. A oferta e a demanda interagem com outros dois fatores: quantidade (quanto do bem ou serviço está disponível no mercado) e preço (o quanto é cobrado pelo produto ou serviço em função da oferta, demanda e quantidade no mercado). Todos esses fatores influenciam uns aos outros.
Quer ver um exemplo? Imagine que uma empresa lançou um novo celular com unidades limitadas no mercado, mas que apresentou uma demanda muito alta por parte dos consumidores. Consequentemente, por causa da alta taxa de procura, o preço do dispositivo se elevará cada vez mais, já que existem poucos aparelhos disponíveis para tanta procura. Obviamente, o oposto também pode acontecer. Se um produto for lançado e não tiver o número de pessoas suficientes disponíveis para comprá-lo, o seu preço tende a cair rapidamente, já que a quantidade desse produto nas prateleiras acaba sendo prejudicial para os lucros. Tudo isso acontece de forma constante e automática todos os dias. Os fabricantes tomam decisões sobre quantos itens vão fornecer com base em suas estimativas de demanda, sendo que a própria demanda pode ser influenciada por publicidade e outros fatores.
Ou seja, no final das contas é o ritmo das compras dos consumidores o fator principal que afeta a quantidade de itens disponíveis no mercado e consequentemente mexe com a flutuação dos preços dos produtos, apesar de fatores como impostos, custo de matéria-prima e tempo de produção também contribuírem para a elaboração do preço final de um determinado bem.
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