O Viagra é o nome comercial de um medicamento produzido através do fármaco sildenafila, sendo prescrito para homens que não conseguem manter uma ereção, mesmo quando são estimulados sexualmente. Mas o que será que aconteceria se uma mulher resolvesse tomar esse mesmo medicamento? À primeira vista, essa pergunta soa mais como uma piada sobre uma das drogas estimulantes sexuais mais conhecidas e comentadas na história dos produtos farmacêuticos, mas ao mesmo tempo ela nos fornece algumas informações interessantes sobre o “azulzinho”.
Antes de abordar o que aconteceria se uma mulher tomasse Viagra, precisamos entender como ele funciona nos homens. Pois bem, quando um homem está excitado, o seu corpo libera óxido nítrico no tecido erétil do seu “piu-piu”, o que estimula uma enzima que produz monofosfato de guanosina cíclico. Na prática, isso faz com que as células musculares lisas relaxem e as artérias se dilatem, o que aumenta o fluxo sanguíneo para o órgão sexual masculino e faz com que o tecido erétil também se encha de sangue, resultando em uma ereção. O Viagra age ao manter o nível de monofosfato de guanosina cíclico nas células musculares lisas.
Entendido isso, agora podemos voltar para a pergunta principal: o que acontece se uma mulher tomar Viagra? Bem, um estudo realizado em 2003 no departamento de urologia da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, foi conduzido para examinar os efeitos do citrato de sildenafila (Viagra) em mulheres com transtorno de excitação sexual feminina. Curiosamente, os pesquisadores descobriram que o medicamento ajudou as mulheres de várias maneiras. Por exemplo, elas relataram um aumento na sensibilidade genital e uma maior satisfação durante a estimulação e relação sexual. Mas algumas das mulheres também relataram alguns efeitos colaterais leves, incluindo dor de cabeça, vermelhidão no corpo, rinite e náuseas. No entanto, desde que esse estudo foi realizado, poucos outros estudos foram feitos para examinar os efeitos que ocorrem no corpo das mulheres que tomam Viagra.
É importante destacar que esse medicamento não costuma ser aprovado para mulheres. Então, se você é uma mulher com dificuldades sexuais, consulte o seu médico. Ele provavelmente vai indicar outros tratamentos que já se mostraram mais seguros e eficazes para esse tipo de problema.
Assunto curioso, não é mesmo? Compartilhe o post e deixe o seu comentário!