Com este nome curioso e sabendo que houve envolvimento do Brasil, é claro que este só pode ter sido um evento no mínimo tragicômico da Primeira Guerra Mundial. E assim foi mesmo, ele ocorreu quando a Marinha do Brasil se movia ao largo de Gibraltar em novembro de 1918 – ano que como sabemos, foi o final da Primeira Guerra Mundial.
Tudo começou com as ordens do Almirante inglês para a Divisão Naval de Operações de Geurra seguir até Gibraltar. Então, o Almirante Pedro Max Fernando Frontin recebeu o alerta de que deveria tomar muito cuidado neste estreito já que lá o HMS Britannia havia sido afundado por um submarino alemão, ou seja, existia a possibilidade de mais deles estarem na área a espreita para detonar mais um brasileiro.
Então, os tripulantes do cruzador Bahia certa noite avistaram algo preocupante através do periscópio de água. Como acharam que era um ataque alemão, os marinheiros nem pensaram duas vezes e abriram fogo às cegas para se defender. Porém o que antes parecia o periscópio de um submarino agora era claramente um cardume de toninhas.
Vale ressaltar que naquela época ainda não existiam mecanismos capazes de detectar de forma eletrônica submarinos e outros corpos sob a água, além disso se nos colocarmos no lugar desses marinheiros sob tanta pressão e estresse, percebemos que esta foi uma consequência trágica da guerra e não culpa dos jovens soldados. Porém, não deixa de ser uma imensa tragédia para a fauna brasileira, principalmente se lembrarmos o quão doce e adorável é uma toninha, não é mesmo?
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