Ao longo de toda a nossa vida, é comum criarmos e cultivarmos relacionamentos com várias pessoas, e no mundo dos outros seres vivos isso não é diferente. No entanto, a maioria desses relacionamentos não possui quaisquer objetivos amorosos ou sexuais, mas sim obter alimento com mais facilidade para sobreviver em meio a tantas situações adversas. Um bom exemplo disso é a chamada “simbiose”, cujas características vamos explorar ao longo desse post!
A simbiose é uma relação benéfica entre dois ou mais organismos vivos de diferentes espécies. As relações simbióticas podem ser a longo prazo, a curto prazo, físicas, bioquímicas, parasitárias ou mutuamente benéficas. Os principais fatores que motivam os organismos a desempenharem interações simbióticas geralmente giram em torno de nutrição, abrigo e defesa. Essas razões podem ser facultativas (os organismos escolhem coexistir, embora possam sobreviver independentemente) ou obrigatórias (a relação deve existir para a sobrevivência de ambas ou de uma das espécies).
A simbiose define três tipos básicos de relacionamentos (apesar de possuir múltiplos subgrupos) que ocorrem entre entidades vivas: mutualismo, onde ambas as espécies se beneficiam; comensalismo, onde um organismo se beneficia e o outro não sofre nenhum mal; e parasitismo, no qual uma entidade se beneficia às custas da outra. A palavra simbiose vem dos termos grego “sym” e “bios”, que se traduzidos significam algo como “vidas juntas” ou “vidas trabalhando juntas”. Para entender como essas relações evoluíram, os pesquisadores desenvolveram um sistema para classificar toda a vida com base nas características distintas dos organismos individuais.
A natureza está cheia de relações simbióticas, como por exemplo a relação entre o peixe-palhaço e a anêmona com as bactérias procarióticas que vivem dentro dela. O peixe-palhaço e a anêmona representam a simbiose de protocooperação, uma relação que beneficia a todos, mas ambos também podem sobreviver independentemente do outro. O peixe encontra uma espécie de lar dentro dos braços gordos e ondulados da anêmona, que consequentemente o protege dos predadores. Por sua vez, o peixe também protege a anêmona de seus predadores e às vezes até traz comida consigo.
Por outro lado, um exemplo de mutualismo obrigatório ocorre entre os cupins e seus simbiontes intestinais flagelados, que são organismos procarióticos com flagelos semelhantes a chicotes que os ajudam a se mover. Esses organismos dentro dos cupins os ajudam a quebrar os açúcares densos na madeira para que os cupins possam digeri-los. Sem esse relacionamento, tanto os cupins quanto os seus “convidados internos” não sobreviveriam. É por isso que a simbiose é geralmente citada como um dos tipos de relações mais importantes entre os organismos vivos.
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