Já imaginou se houvesse um local no mundo que guardasse quase metade de todo o ouro já encontrado em nosso planeja? Ele existe e se chama Witwatersrand! Vamos conhecer essa história!
Witwatersrand faz parte de uma cadeia de montanhas que possuem altitude de 1700 a 1800 metros acima do nível do mar. Ela atravessa o território sul-africano de leste a oeste em direção a Gauteng. Witwatersrand significa ‘cume de águas brancas’ em africânder. Falando geologicamente, o território é bastante complexo com quartzitos, conglomerados e xistos, além disso o complexo rochoso faz uma divisão continental onde o rio Limpopo é drenado desde o norte até o oceano Índico e a leste do rio Orange até o oceano Atlântico. Caso queira conhecer, o local fica junto à provincia de Gauteng que antigamente era chamada de PWV, acrônimo de Pretória, Witwatersrand e Vereeniging.
Mas agora vamos falar do que você deseja saber: o ouro. A área de exploração de ouro da região se estende por 280 km e chega a atingir 3,6 km de profundidade em alguns pontos e a mais notável descoberta foi feita a poucos quilômetros de onde hoje fica Magaliesburg, em Blaauwbank, em 1874. Essas descobertas de minas gigantescas garantiram ao local a fama de ser fruto de 40% do ouro que existe em todo o mundo. Em 1852 JH Davis, um inglês, foi o primeiro a descobrir uma ‘considerável quantidade’ de ouro em Paardekraal, ele vendeu a descoberta por £600 para o tesouro de Transvaal e foi mandando embora do país por questão de segurança.
Depois, em outubro de 1853 Pieter Jabob Marais, nascido na cidade do Cabo, descobriu ouro nas margens do rio Jukskei e foi silenciado. A primeira mineradora a aparecer por lá foi a Nil Desperandum Co-operative Gold Company que retirou ouro de diversos pontos do local até 1886 quando o Witwatersrand Main Reef foi descoberto e iniciou uma corrida pelo ouro, foi o que iniciou as aglomerações urbanas na África do Sul. Hoje só existe no local uma mineradora atuando, a chamada Blaauwbank Gold Mine and Museum que explora a região próxima a Magaliesburg.
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