Quando o vulcão Vesúvio entrou em erupção em 79 dC, os resultados foram catastróficos, já que as cidades de Herculano e Pompeia acabaram sendo enterradas por rios de lava. Embora ele não tenha entrado em erupção desde 1631, o Vesúvio ainda é considerado um vulcão ativo e provavelmente entrará em erupção novamente no futuro. Embora esse tipo de evento não aconteça com frequência, os vulcões em todo o mundo estão em constante erupção, ainda que em uma escala muito menor. E se um vulcão estiver ativo, há sempre uma chance de que a próxima erupção cause grandes danos, já que muitas cidades foram construídas perto dessas regiões e não há maneira de prever com precisão se a história terá a chance de se repetir. De um certo modo, os cientistas se tornaram mais hábeis em prever as erupções eminentes de vários vulcões ao longo dos anos, mas isso nem sempre funciona como o esperado. Por causa de todos esses fatores, algumas cidades de todas as partes do podem acabar sendo engolidas por lavas vulcânicas a qualquer momento, e as listadas a seguir são algumas das que mais levantam preocupações. Confira!
6. Puebla (México)
Distante 40 quilômetros a oeste da Cidade do México, Puebla fica localizada na base da montanha Popocatépetl. Esta montanha leva o nome de uma palavra asteca que significa “montanha de fumaça” e ainda é um vulcão incrivelmente ativo nos dias atuais. Sua última erupção conhecida foi em 2010, mas já houveram pelo menos 20 grandes ocorrências de atividade vulcânica na história recente. O mais preocupante disso tudo é que mais de 2 milhões de pessoas vivem na cidade, o que faz com que os funcionários do governo emitam constantes alertas instruindo as pessoas a ficar a pelo menos 6 quilômetros de distância da cratera. Em 1995, cinco alpinistas foram encontrados mortos na montanha e especialistas acreditam que os gases do vulcão podem ter sido os culpados. É importante destacar que as pessoas sempre arriscaram viver lá desde a época dos astecas por causa de fatores econômicos e produtivos, principalmente por conta do solo rico para a agricultura.
5. Legazpi (Filipinas)
A cidade Legazpi é muito conhecida regionalmente por suas praias de areia escura, vistas panorâmicas do oceano e trilhas para caminhadas fabulosas. Mas este popular destino turístico é também o lar de um dos vulcões mais ativos nas Filipinas: o Vulcão Mayon. Vale destacar que as Filipinas são o lar de muitos vulcões, mas poucos registram tanta atividade quanto o Mayon. Se esse vulcão tivesse uma erupção em grande escala, cinzas vulcânicas venenosas poderiam descer até a cidade, fazendo com que o ar rapidamente se tornasse absolutamente irrespirável. O vulcão também representa um grane risco para os alpinistas, já que uma pequena erupção recente foi suficiente para tirar a vida de um grupo de cinco pessoas que estava próximas ao cume, provando que não há necessidade de uma erupção em grande escala para causar danos sérios.
4. Nápoles (Itália)
O Vesúvio destruiu cidades no passado e os cientistas acreditam que isso pode acontecer novamente no futuro. Muitos especialistas apontam que a área de Nápoles é uma das urbanizações modernas mais ameaçada. A cidade fica a poucos quilômetros das áreas supervulcânicas dos Campos Flégreos, o que faz com que seus moradores corram sérios riscos caso ocorra uma erupção de grande escala. Nápoles é o lar de cerca de 1 milhão de pessoas, e se o Vesúvio entrar em erupção novamente, a cidade poderia facilmente ver um destino semelhante ao de Pompeia.
3. Goma (República Democrática do Congo)
O Monte Nyiragongo é um vulcão de 3.470 metros de altura está localizado a apenas 12 quilômetros ao norte da cidade de Goma. O Nyiragongo ganhou notoriedade no meio científico por abrigar um dos cinco lagos de lava do mundo, sendo inclusive o maior deles. Embora isso possa não parecer tão perigoso quanto uma erupção vulcânica em grande escala, o Nyiragongo já chegou a destruir parte de Goma no passado. Em 2002, um fluxo maciço de lava transbordou do lago e invadiu a cidade, quase destruindo a localidade por completo. Para se ter uma ideia, o fluxo contava com cerca de 1.100 metros de largura e mais de 6 metros de profundidade. Na ocasião, ele destruiu o aeroporto da cidade e cerca de 4.500 outros edifícios, além de ceifar 147 vidas. Vale destacar que o lago é cuidadosamente monitorado, o que pode ajudar caso a cidade precise ser evacuada imediatamente.
2. Saint-Pierre (Martinica)
Martinica é um departamento ultramarino insular francês no Caribe, sendo mundialmente conhecido como o local do pior desastre vulcânico do século XX. Em 1902, o Monte Pelée entrou em erupção, enviando lava pela encosta da montanha até St. Pierre. Isso devastou a cidade, aniquilando tudo em seu caminho. Como a cidade fica a cerca de 6 quilômetros do vulcão, pouquíssimas pessoas tiveram tempo de fugir e quase todos que lá viviam pereceram pouco tempo depois. Uma testemunha descreveu o evento dizendo que “a montanha explodiu em pedaços, não havendo nenhum aviso”. De certo modo, a erupção inesperada desencorajou as pessoas a reconstruir a antiga capital do mesmo tamanho que antes, mas uma cidade menor foi construída lá ainda assim, ficando sob constantes ameaças do vulcão.
1. Hilo (Havaí)
Hilo está localizada perto do Parque Nacional dos Vulcões do Havaí e tem experimentado os efeitos de erupções vulcânicas várias vezes ao longo de sua história. O vulcão Mauna Loa chegou a derramar lava na cidade em 1855 e 1880. Novamente cuspindo lava em 1984, o seu fluxo acabou parando em frente aos limites da cidade, que por sua vez foi construída sob antigos fluxos de lava endurecida, de modo que várias aldeias próximas já haviam sido destruídas em erupções passadas. O Mauna Loa é um vulcão particularmente perigoso por várias razões. Primeiramente, ele é o maior vulcão ativo do mundo e produz lava mais rápido que os outros. Além disso, também existem muitas fendas e rachaduras ao longo dos lados da montanha, dando à lava a oportunidade de sair do vulcão muito mais perto da cidade do que se ela fosse forçada a sair pelo seu topo. Felizmente para os moradores da cidade, a lava tende se mover devagar o suficiente para permitir a evacuação, mas em caso de uma grande erupção, nada poderá ser feito para salvar a cidade em si.
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