De roupões feitos a partir de material inflamável a um vestido de noiva que fica incrivelmente pesado quando é molhado, a história está cheia de tendências de moda que acabaram resultando mais em mortes do que apenas o um novo estilo de moda para o mundo das roupas. De certo modo, as pessoas têm repetidamente sacrificado certas questões de segurança em nome da moda, então mortes relacionadas à roupas não são novidade, apesar de não serem tão comuns. No entanto, algumas mortes envolvendo roupas foram tão estranhas, incomuns ou raras que acabaram ganhando um lugar de destaque no ranking da esquisitice. A nossa lista a seguir vai te mostrar alguns casos pra lá de curiosos de pessoas que foram mortas por suas próprias roupas. Confira!
Maria Pantazopoulos só queria tirar algumas fotos divertidas de si mesma participando de um concurso que havia ganhado popularidade na Internet, especialmente no Canadá. Esta tendência girava em torno de noivas “destruindo” seus caros vestidos de casamento, muitas vezes na esperança de alcançar a fama nas redes sociais através das fotos tiradas. Os meios mais populares de participar do concurso incluíam nadar ou simplesmente pular na água. Maria esperava alcançar um resultado semelhante quando entrou na água na região de Rawdon Falls, na província canadense de Quebec, em agosto de 2012. Desconhecendo a corrente forte em Rawdon Falls, Maria pediu a seu fotógrafo que tirasse fotos dela enquanto nadava no vestido. No entanto, o vestido rapidamente se tornou pesado demais quando as suas múltiplas camadas absorveram a água, de modo que ela ficou sobrecarregada pelo peso disso tudo. De repente, a corrente começou a arrastar a mulher mais adiante, o que fez com que as tentativas do fotógrafo de salvá-la se tornassem inúteis, já que a água também o puxava para baixo. Por ficar exausta, ela logo parou de lutar contra a corrente e seu corpo foi encontrado sem vida cerca de duas horas depois.
Por mais difícil que seja acreditar nessa história, ela é real e aconteceu em 2015. Christina Bond, de 55 anos, estava carregando sua arma em um coldre preso no seu sutiã. Vale destacar que existe uma variedade de opções para o transporte oculto de armas entre o público feminino, sendo que muitas delas se tornaram populares nos EUA nos últimos anos. Este coldre em particular se prendia à parte da frente do sutiã, escondendo a arma entre os seios através de uma alça em forma de garra. No entanto, no fatídico dia de sua morte, Christina Bond estava tendo problemas com o coldre no seu sutiã. Enquanto ela estava tentando ajustá-lo para melhorar o conforto, ela de alguma forma acabou virando a arma em direção ao seu rosto enquanto olhava para baixo. Quando Christina movimentou o seu sutiã, a arma acabou disparando e acertando os olhos dela. A mulher ainda chegou a ser levada de helicóptero para um hospital, mas veio a morrer no dia seguinte. Especialistas acreditam que ela deve ter desalojado a arma do coldre e acabou apertando o gatilho da pistola enquanto ajustava a peça de roupa. Que forma bizarra de morrer, não?
Em uma manhã fria em meados de fevereiro de 2009, Evelyn Rogoff, de 81 anos, se dirigia para a sua cozinha com o objetivo de preparar o seu chá verde. No entanto, mal ela sabia que nunca teria a chance de bebê-lo. Isso porque, quando ela chegou perto do fogão, o roupão de chenile que ela usava acabou encostando no fogão e logo se incendiou. Por causa da inflamabilidade dessa peça de roupa, Evelyn rapidamente ficou envolta em chamas. Seu marido Murray rapidamente interveio e até tentou apagar o fogo, mas suas roupas também se incendiaram. Após isso, sua filha entrou em casa e encontrou os pais em chamas, o que a fez jogar água em ambos para extinguir todo o inferno da cozinha antes de levá-los ao hospital. Evelyn passou seis semanas no Centro de Queimaduras da Universidade da Califórnia em San Diego antes de falecer por conta dos ferimentos. Ela havia sofrido queimaduras de terceiro grau em mais de 30% de seu corpo. Ainda mais tragicamente, seu marido Murray faleceu de um ataque cardíaco alguns meses depois. Desde então, houve um recall desse tipo de roupão produzido pela fabricante Blair Corporation, já que por incrível que pareça, acredita-se que os roupões da empresa tenham sido responsáveis por nove mortes em todo o país!
No que só pode ser descrito como um caso de morte causada por circunstâncias incrivelmente inusitadas, três membros de uma família em Alicante, na Espanha, foram esmagados até a morte quando o primeiro andar de sua casa desmoronou devido ao enorme peso de uma grande quantidade de roupas. Um homem, sua esposa e sua filha de 12 anos de idade morreram no acidente. De acordo com as informações da imprensa, o casal sofria de Síndrome de Diógenes, uma desordem caracterizada por extrema auto-negligência e acúmulo compulsivo de lixo ou coisas desnecessárias, que nesse caso se tratava de um monte de roupas, muitas delas sem uso algum. A filha mais velha da família sobreviveu, pois estava dormindo em um quarto no andar de cima quando o acidente ocorreu. Depois de acordar e descobrir que o chão havia desmoronado por causa das roupas, ela viu o braço de sua irmã saindo da pilha de tecidos e alertou as autoridades. No entanto, já era tarde demais.
Isadora Duncan foi uma dançarina e coreógrafa muito famosa na virada do século XX. Duncan era conhecida por muitas coisas em sua vida profissional, inclusive sendo saudada como a “mãe da dança moderna”. Seu livre-pensamento e desdém pelos valores puritanos era motivo de fascínio público, assim como a sua vida pessoal, que compartilhava visões polêmicas para a época, como ser abertamente bissexual. Enquanto andava de carro com um amigo em 1927, o cachecol comprido que Duncan usava acabou se enroscando na roda do carro, consequentemente puxando-a para fora do veículo e quebrando o seu pescoço. Vale destacar que esta não foi a primeira morte causada por cachecol, mas é certamente a mais famosa. De fato, o modo como Isadora Duncan morreu se tornou tão associado a ela que nos anos subsequentes que várias pessoas que acabaram sofrendo ferimentos ou mortes de maneira semelhante foram diagnosticados com a chamada “síndrome do lenço longo”, também conhecida como “síndrome de Isadora Duncan”.
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