Se você é um grande fã de filmes, já deve ter notado que Hollywood tradicionalmente costumam retratar robôs como invenções assustadoras e muitas vezes repletas de segundas intenções. De fato, produções de ficção científica como “Exterminador do Futuro” e até mesmo “Matrix” foram tão bem sucedidos e influentes nesse quesito que acabaram provocando uma certa “robofobia”, que seria o medo irracional de robôs e inteligência artificial entre muitas pessoas.
No entanto, o que pouca gente sabe é que, com inúmeros avanços em tecnologia, alguns robôs inteligentes logo poderão tornar as nossas vidas mais confortáveis, nossos trabalhos mais fáceis e até o nosso mundo um lugar melhor para se viver. Duvida? Então confira a seguir a nossa lista com alguns robôs pra lá de bizarros que surpreendentemente podem até salvar vidas!
Muitas pessoas têm medo de cobras porque essas criaturas tendem a ser muito venenosas. No entanto, isso não impediu Howie Choset e sua equipe da Universidade Carnegie Mellon de desenvolver robôs inspirados em cobras. Felizmente, as cobras robóticas de Choset não são nada mortais. Ao serem capazes de imitar os movimentos de cobras reais, esses robôs podem nadar em um fosso, driblar uma cerca, subir em um mastro de bandeira, rastejar pela grama e andar em cima de arbustos, que são habilidades muito necessárias em situações de emergência.
Choset e sua equipe também equiparam essas serpentes robóticas com lâmpada, câmera e sensores para ajudá-las a atravessar terrenos mais desafiadores e vários obstáculos. Choset e sua equipe esperam que sua invenção possa salvar a vida de pessoas durante desastres, como o colapso de uma mina ou de um prédio.
Engenheiros robóticos da Suíça desenvolveram um curioso robô que pode imitar os movimentos de uma salamandra. Apelidado de “Pleurobot”, esta salamandra robótica pode andar, dar a volta nos cantos e até nadar! Os criadores da Pleurobot esperam que os neurocientistas usem seu robô, já que, dessa forma, eles podem obter um conhecimento profundo sobre como o sistema nervoso (especialmente a medula espinhal) realmente funciona, consequentemente auxiliando a desenvolver novos tratamentos para ajudar pacientes com lesões na coluna a andar novamente.
Tá mas, por que os cientistas modelariam um robô com a forma de uma salamandra? Bem, as salamandras são criaturas muito interessantes do ponto de vista evolutivo. Para se ter uma ideia, elas são ainda mais antigas que os já extintos dinossauros! Além de suas qualidades anfíbias, a salamandra também tem uma forma de corpo que lembra muito os fósseis dos primeiros vertebrados terrestres, o que a torna um animal importante para a pesquisa científica. Mas é importante destacar que a salamandra Pleurobot também pode ser usada para salvar vidas ao navegar por lugares perigosos, ajudando na busca e no salvamento de pessoas após desastres naturais, como terremotos.
O objetivo dos peixes robóticos não é necessariamente ajudar os humanos, mas salvar as vidas de criaturas marinhas, o que também é muito importante para o ecossistema. Pesquisadores da Universidade Estadual da Geórgia e da Universidade de Nova York estão desenvolvendo peixes robóticos para servirem como “líderes”, de modo que eles possam guiar cardumes inteiros para longe de locais que sofreram algum tipo de desastre provocados pelo homem (como um derramamento de óleo) ou um equipamento perigoso (como as turbinas subaquáticas de um usina elétrica). O mais curioso disso tudo é que os tais “peixes robóticos” não são algo novo no mercado. De fato, o primeiro protótipo foi desenvolvido há 20 anos por uma equipe de pesquisadores do MIT.
No entanto, diversos avanços foram feitos neste campo da robótica nos últimos anos, apesar dos cientistas ainda se depararem com alguns contratempos. Por exemplo, os cientistas já desenvolveram métodos para fazer com que os peixes robóticos se pareçam relativamente reais, mas eles ainda não descobriram como fazer os robôs nadarem de forma coordenada o suficiente para ganhar a confiança de vários cardumes. A boa notícia é que novas versões desses robôs apresentaram melhoras consideráveis, o que pode ajudar a popularizar esses “navegadores mecânicos”.
Se uma luz fluorescente e um robô de Guerra nas Estrelas tivessem um bebê, ele poderia muito bem se parecer com o Tru-D. Por ser um robô capaz de matar vírus e bactérias, o Tru-D já é usado em mais de 300 hospitais em todo o mundo. Este androide de aparência estranha foi inventado por Jeff Deal e seu irmão quando ambos testaram um protótipo em sua garagem usando várias placas cheias de bactérias. Depois que o protótipo emitiu uma luz ultravioleta por alguns minutos, as placas ficaram completamente livres de bactérias. Em 2014, o Tru-D foi testado durante o auge da crise do ebola na África e os resultados foram surpreendentes.
Vale destacar que o Tru-D não pode ser usado em exposição direta aos seres humanos, já que a luz ultravioleta emitida pelo robô é tão forte que pode danificar o DNA humano. No entanto, o Tru-D ainda é valioso e tem o potencial de salvar centenas, senão milhares, de vidas a cada ano. Além de matar germes com sua poderosa luz ultravioleta, o Tru-D também pode falar, desligar automaticamente quando uma porta é aberta e até informar seu operador de que o seu devido trabalho foi concluído. Incrível, não?
Engenheiros robóticos da Universidade de Pisa e do Instituto Italiano de Tecnologia criaram um robô humanoide que pode interagir com o ambiente e usar ferramentas humanas de uma maneira impressionante. Apelidado de Walk-Man, este robô foi criado para ajudar em situações de emergência, operando em áreas que são muito perigosas para os trabalhadores de resgate humanos. O Walk-Man tem mais de 2 metros de altura e pesa cerca de 120 kg. Ele usa um scanner a laser 3D e um sistema de câmeras avançado que o ajuda a navegar pelo ambiente sem correr o risco de trombar em obstáculos.
Ao contrário de muitos robôs humanoides, essa máquina gigantesca é capaz de usar tanto a parte inferior quanto a parte superior do corpo para fornecer equilíbrio e gerar movimentos, permitindo que ele execute ações em um modo mais “humano”. Os cientistas desenvolvedores ainda estão tentando equipar o Walk-Man com habilidades cognitivas mais avançadas para que ele possa trabalhar de forma independente. Embora a operação autônoma seja o objetivo final, os engenheiros robóticos reconhecem que um operador humano sempre precisará controlar o Walk-Man para concluir tarefas mais complexas.
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