Graças a muitos anos de estudos teóricos e práticos, podemos dizer que hoje temos uma boa compreensão sobre as principais funções de quase todas as partes do nosso corpo. Mas por outro lado, o cérebro parece ficar mais misterioso quanto mais tentamos estudá-lo. Devido à sua complexidade, não é surpresa que estudá-lo (assim como o sistema nervoso) seja um campo científico extremamente complexo por si só, daí a necessidade da neurociência.
O mais incrível disso tudo é que, quando nossas ferramentas científicas se desenvolvem e consequentemente conseguimos obter uma visão mais profunda do funcionamento interno da parte mais importante do corpo, percebemos que ele pode ser capaz de fazer muito mais do que pensávamos anteriormente. Por isso, aqui estão listadas algumas proezas alucinantes que você não tinha ideia que o cérebro humano tem a capacidade de fazer. Confira!
Pode até parecer loucura, mas a verdade é que o nosso cérebro pode servir como um alarme natural tão bom (ou até melhor) do que qualquer despertador que o dinheiro possa comprar. Desde que você tenha um horário de sono regular, como a maioria das pessoas que trabalham no período da manhã, o despertador embutido no cérebro humano é bastante eficaz em acordá-lo antes do tempo estipulado.
De acordo com pesquisas, ele funciona adequadamente devido aos hormônios do estresse liberados pelo cérebro algumas horas antes do horário de despertar. Assim, eles permitem que você acorde gradualmente sem ser abruptamente interrompido pelo despertador real, indicando que o cérebro detesta isso tanto quanto nós. E o melhor de tudo é que você não precisa fazer nada especial para ativá-lo, a não ser aderir a um cronograma definido. É por isso que as pessoas que mantêm uma determinada rotina até costumam acordar minutos antes do despertador tocar.
Tem sido especulado (tanto em filmes de terror como na vida real) que as pessoas têm uma espécie de “sexto sentido” quando se trata de saber se alguém está observando-as de algum lugar. Nesse tipo de situação, algumas pessoas sentem algum sintoma de desconforto, enquanto outras começar a suar em várias partes do corpo. Mas o que pouca gente sabe é que a verdadeira razão pela qual isso acontece é que somos perfeitamente capazes de observar todos os 360 graus do nosso entorno, ainda que tenhamos apenas dois olhos.
De fato, o cérebro nem precisa de olhos na região da nuca para “olhar” para trás. Isso acontece porque ele tem outros meios ainda mais eficazes para criar um modelo 3D da maioria das coisas que nos rodeia. Estudos descobriram que nosso senso de audição é bastante preciso em detectar até mesmo a menor mudança em nosso ambiente, especialmente nas partes que não podemos ver. Essa habilidade, combinada com nossos outros sentidos, fornecem ao cérebro uma “visão” bastante precisa de todos os 360 graus do que está ao nosso redor. Incrível, não?
É do conhecimento comum que, para fazer com que o cérebro aprenda algo, você precisa treiná-lo devidamente para isso, seja ao aprender uma nova língua ou simplesmente ao se preparar para alguma apresentação importante. No entanto, quando o assunto é aprender a tocar piano, esse modo de aprendizado pode ser bem mais variável. Aparentemente, simplesmente imaginar a prática do piano pode fazer com que o cérebro realmente consiga aprender essa atividade.
Pegue por exemplo um estudo de Santiago Ramon y Cajal, famoso médico espanhol que dedicou sua vida à compreensão do impacto da prática mental no cérebro. Em 1904, ele ensinou lições básicas de piano a dois grupos de pessoas que não haviam tido experiência anteriores com o instrumento. Enquanto um grupo foi ensinado no piano real, o outro recebeu apenas algumas instruções sobre como mover os dedos e outras dicas simples relacionadas aos sons das notas. No final, ele descobriu que ambos os grupos aprenderam a tocar a sequência proposta em um nível de habilidade similar. Na década de 1990, o mesmo estudo foi replicado por outros pesquisadores, dessa vez com ferramentas adicionais para mapear as mudanças no cérebro. Para a surpresa de muitos, eles descobriram que a prática imaginária realmente tinha um impacto semelhante no cérebro se comparada à prática tradicional.
A interação entre os olhos e o cérebro tem sido um tema de interesse entre os neurocientistas há algum tempo. O motivo para isso é que mapear adequadamente o funcionamento dos nossos olhos e como o cérebro processa essas informações pode ajudar milhões de pessoas que sofrem de uma variedade de doenças. Isso também pode nos dar mais informações sobre como a parte de processamento visual do cérebro realmente funciona. Embora ainda estejamos bem longe de descobrir tudo sobre o assunto, o fato é que os cientistas já fizerem algumas descobertas importantes nos últimos anos, sendo uma delas a capacidade do cérebro de prever o futuro imediato.
Em um estudo, os pesquisadores descobriram que, devido ao atraso na entrega de informações do olho para o cérebro, o nosso “computador central” consequentemente precisa formar as suas próprias previsões do que vai acontecer a seguir, que se tornam mais precisos com o passar da idade. Para isso, ele se baseia no comportamento anterior (como a trajetória já conhecida de uma bola) e faz isso antes que possamos conscientemente descobrir. Então, em essência, estamos sempre olhando para o futuro, o que nos ajuda a evitar ferimentos ou até a morte, prevendo subconscientemente eventos potencialmente perigosos.
Uma das partes mais complexas e misteriosas do cérebro é a responsável pelo processamento de memórias, em especial as falsas memórias, que envolvem coisas que nunca aconteceram, mas que de alguma forma levamos em conta como se fossem eventos reais. O problema disso é que, embora a construção de memórias falsas seja algo aparentemente não tão grave, essa ação pode levar a sérios problemas relacionados a roubos ou até mesmo assassinatos.
Para se ter uma ideia, em um estudo, 70% dos indivíduos estudados foram falsamente levados a acreditar que cometeram crimes como roubo ou assalto por meio de técnicas básicas de recuperação de memória em entrevistas. Isso é tão grave que já virou tema de debate em países como o Japão, onde há suspeitas de que muitas autoridades simplesmente forçam os suspeitos a admitirem supostos crimes através de técnicas de estresse mental.
Vale destacar que ainda não conseguimos descobrir por que (ou até mesmo como) o cérebro é tão bom em enganar a si mesmo com falsas memórias. No entanto, as teorias mais aceitas sugerem que isso pode acontecer por causa de sua propensão a preencher lacunas durante o processo de registro de novas memórias, de modo que ele pode preencher informações imprecisas ou fantasiosas.
E você, já sabia que o seu cérebro podia fazer isso? Compartilhe o post e deixe o seu comentário!
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