Basta olharmos para a programação dos Jogos Olímpicos para notarmos a grande diversidade de esportes que os atletas e espectadores desfrutam em todo o mundo. Muitos desses esportes já existem há centenas ou até mesmo milhares de anos, atraindo centenas de milhares de espectadores, enquanto outros podem ser mais desconhecidos, embora também exijam uma habilidade significativa dos seus praticantes.
No entanto, também é possível rastrear uma série de esportes que antes eram muito populares, mas que ao longo do tempo acabaram sendo deixados de lado. A maioria desses jogos representava um sério risco para os participantes, espectadores e até mesmo para os animais envolvidos em alguns casos. Na nossa lista a seguir, você pode conhecer alguns esportes que fizeram muito sucesso nas antigas civilizações, mas que acabaram sendo extinguidos. Confira!
A justa era um esporte que muito provavelmente você já deve ter visto sendo retratado em algum filme sobre a era medieval. Basicamente, dois cavaleiros devidamente vestidos com armaduras se enfrentavam nas extremidades de um campo, atacando uns aos outros com lanças niveladas. Enquanto passavam um pelo outro, cada oponente tentava derrubar seu rival de seu cavalo ou quebrar seu escudo. As rodadas continuavam a ocorrer pelo campo até que um adversário reivindicasse a vitória. Além da versão tradicional, existia uma versão “alternativa” onde o cavaleiro deveria correr em direção a um anel de metal, através do qual ele tinha que lançar a sua lança.
A justa acabou sendo extinta por conta da acensão de esportes menos violentos durante o século XVII. No entanto, algumas encenações teatrais de justas ainda podem ser vistas em alguns eventos de grupos apreciadores da sociedade medieval nos dias atuais.
A corrida em motódromo era um esporte de motor americano muito popular durante partes do século XX. Nesse tipo de competição, os motociclistas corriam em torno de trilhos circulares de madeira ou terra, que eram arqueados de forma semelhante aos modernos velódromos. Esses “motódromos” eram utilizados porque eram baratos de construir.
O problema com a corrida em motódromos era que esse esporte apresentava um grande risco, de modo que os motódromos eram comumente apelidados de “pistas da morte” por alguns jornais da época. Outra questão importante era que as motos de corrida eram construídas para obter a velocidade máxima possível, mas curiosamente não tiveram freios, resultando em frequentes acidentes graves nos quais não apenas os pilotos, mas também os espectadores acabavam sendo feridos ou mortos. O esporte desapareceu completamente durante a Grande Depressão nos anos 1930.
Os entusiastas de esportes romanos se reuniam para assistir a uma boa partida de naumaquia. Esse esporte consistia em navios construídos especialmente para serem colocados em uma arena cheia de água e repleta de tripulantes que simulariam uma batalha no mar. Os navios eram frequentemente tripulados por condenados que lutavam até a morte em um anfiteatro inundado para o entretenimento de espectadores.
A primeira naumaquia foi realizada em 46 aC para celebrar a vitória de Júlio César sobre Pompeu. Mais de 6.000 pessoas foram forçadas a lutar na simulação da batalha naval para reforçar as proezas navais de César. A naumáquia acabou sendo deixada de lado porque era muito custosa em termos humanos e financeiros. A prática acabou completamente após o período Flaviano durante o primeiro século D.C.
Um esporte muito popular que era disputado na antiga Mesoamérica envolvia jogadores em uma quadra longa e estreita que usavam seus quadris para evitar que a bola caísse no chão (embora certas versões do jogo também permitissem o uso de outras partes do corpo). O jogo tinha significado mítico e espiritual para os maias e o seu principal objetivo consistia em passar a bola por um dos três grandes anéis de pedra colocados em ambos os lados da quadra sem usar as mãos. No entanto, é importante destacar que fazer a bola passar por esses anéis não era uma tarefa fácil. As bolas tinham entre 10 e 30 centímetros de diâmetro e pesavam de 0,5 a 3,5 kg.
Evidências arqueológicas sugerem a entrega de vários troféus para os campeões do esporte, incluindo representações de cabeças humanas com uma alça de um lado, jugos de pedra, e pedras esculpidas à mão. Alguns historiadores vão mais além e dizem que o jogo poderia ter um significado de vida ou morte, já que as equipes perdedoras supostamente poderiam ser sacrificadas aos deuses.
A corrida de bigas era muito popular na Grécia e na Roma Antiga, de modo que as ruas ficavam desertas quando algum torneio desse tipo estava sedo realizado. Na Roma antiga, os competidores eram separados em equipes ou cores, com até três carros por equipe. Como os esportes modernos, os torcedores apoiavam seus times favoritos, vestindo as cores do time. Um aspecto curioso desse esporte era que os pilotos não chicoteavam apenas seus cavalos, mas também os seus adversários.
Vale destacar que as carruagens em alta velocidade eram muito propensas a colisões, de modo que vários competidores morriam ou ficavam gravemente feridos. No entanto, a carnificina contribuía para o entretenimento dos espectadores. Além disso, esse esporte perigoso era visto como uma oportunidade para escravos ou romanos empobrecidos tentarem melhorar seus status na vida, ganhando somas significativas de dinheiro caso eles se tornassem competidores de sucesso.
O Circo Máximo era o maior local de disputa de corridas de bigas, com capacidade para mais de 150.000 espectadores, sendo até hoje uma das maiores arenas esportivas já construídas. As corridas de bigas acabaram sendo extinguidas após a queda do Império Romano.
O pancrácio foi um dos esportes mais populares da Grécia Antiga e foi introduzido pela primeira vez nos Jogos Olímpicos em 648 aC. Os gregos antigos consideravam esse esporte uma ótima oportunidade para a demonstração de força e técnica. Na prática, o pancrácio era uma combinação um tanto bizarra de boxe e luta livre, tanto é que as únicas regras eram basicamente não morder e não arrancar os olhos, nariz ou boca.
Como se tudo isso já não fosse bizarro o suficiente, vale a pena mencionar que os primeiros combatentes de pancrácio costumavam lutar nus e com os corpos oleados. Mais tarde, bandagens passaram a ser usadas nas mãos e antebraços como uma espécie de “proteção”.
É importante destacar que existiam duas versões básicas desse esporte: pancrácio vertical e pancrácio de chão. No pancrácio vertical, o perdedor era o primeiro combatente a cair no chão três vezes. No pancrácio de chão, a luta continuava até que um oponente reconhecesse a derrota ou até a morte de um dos competidores.
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