Os últimos 100 anos de inovação automotiva ditaram grande parte do ritmo da evolução industrial como um todo. Embora os carros já existissem em capacidades limitadas antes da década de 1920, a integração em massa dos veículos na sociedade ainda não havia ocorrido. Por isso, os anos seguintes testemunharam uma grande produção de veículos elegantes, refinados, econômicos e rápidos como nunca.
No entanto, este afastamento das raízes humildes da indústria automobilística também acabou produzindo carros incrivelmente bizarros. Por isso, resolvemos compilar aqui alguns dos modelos mais estranhos que os fabricantes de automóveis chegaram a produzir durante o século XX. Confira!
Como a obsessão dos norte-americanos por veículos utilitários esportivos cresceu rapidamente nos anos 90, os fabricantes da época passaram a procurar novas formas de reinventar a plataforma dos SUVs, muitas vezes com resultados não tão bonitos. Uma das tentativas mais inusitadas foi feita através do Suzuki X90, que era parte SUV, parte cupê de duas portas e parte conversível com um teto T-top.
O Suzuki X-90 até tinha um porta-malas como um “carro normal”, mas ele era muito pequeno para ser realmente utilizável. O carro também era disponibilizado em versões de duas e quatro rodas motrizes. Esse automóvel de características confusas era alimentado por um motor de 95 cavalos de potência e foi construído sobre um chassi semelhante ao de uma caminhonete, o que já indicava que ele não era rápido nem fácil de manusear.
Henry Ford era um empresário tão entusiasmado com a ideia de utilizar plantas na indústria automotiva que resolveu se empenhar na criação de um laboratório inteiramente dedicado ao estudo da soja para a fabricação de carros. No início de sua pesquisa, a Ford usou a soja para produzir pequenas peças únicas para veículos específicos, mas depois resolveu produzir um modelo inteiro composto de soja.
O produto final ainda ostentava uma estrutura de aço completa para manter a rigidez, mas por outro lado, era totalmente coberto com um composto produzido a partir de uma mistura de soja, trigo, cânhamo e outros produtos de origem vegetal. A razão pela qual Henry Ford estava interessado em fazer um carro a partir da soja se resumia ao fato de que havia uma grande escassez de metais durante a Segunda Guerra Mundial.
Vale destacar que o magnata insistiu por muito tempo que seu carro de soja seria mais robusto e mais firme do que um veículo de aço normal, mas o projeto era bastante caro foi abandonado assim que o mercado de metais voltou a se regularizar.
No início dos anos 1960, a Chrysler Automotive teve a “brilhante” ideia de combinar um motor a jato e um veículo pronto para as estradas. O filho exagerado desse casamento pra lá de curioso foi Chrysler Turbine, que era movido por, como o seu nome já dá a entender, duas turbinas a jato.
A empresa se gabou no momento do lançamento dizendo que o Turbine poderia ser movido por qualquer coisa, desde a gasolina comum até o combustível para jatos JP-4. Entretanto, após um teste feito com 200 carros, o projeto acabou sendo cancelado. Por causa disso, apenas alguns desses veículos existem até hoje.
Originalmente produzido pela empresa Iso, o Isetta teve os seus direitos comprados posteriormente pela BMW, que logo deu início à produção do que é, sem dúvida, o modelo mais esquisito já criado por essa empresa alemã. Seu pequeno motor produz 9,5 cavalos de potência e, por um tempo, o veículo foi vendido com uma configuração de apenas três rodas.
No entanto, o aspecto mais interessante do Isetta é a forma como o motorista entra nele, já que esse veículo exige que o condutor abra toda a parte frontal do carro, afinal não há portas nenhum dos seus lados. Quando o condutor abre a parte frontal para entrar no Isetta, o painel inteiro, incluindo o volante e o para-brisa se abrem em conjunto para permitir a entrada.
As montadoras alemãs dos anos 1960 tinham ideias tão inusitadas que foram capazes de criar um veículo igualmente capaz de andar tanto na estrada como na água. Assim, nascia o Amphicar, o “carro amfíbio”. O veículo contava com um motor tradicional e duas hélices pequenas que podiam impulsionar o carro, enquanto os pneus dianteiros eram usados na navegação.
No entanto, o fraco desempenho do carro tanto nas estradas quanto na água eventualmente acabou com a produção do Amphicar, embora ele detenha até hoje o recorde de veículo anfíbio mais produzido comercialmente no mundo.
O Reliant Robin foi concebido para atender a um grupo específico de motoristas da Grã-Bretanha. Considerando que ele tinha apenas três rodas, o Reliant Robin originalmente pretendia oferecer a praticidade de um veículo comum ao mesmo tempo em que exigia que o condutor tivesse apenas uma licença de moto para dirigi-lo.
Originalmente produzido de 1973 a 1981 e, em seguida, fabricado novamente de 1989 a 2001, o Robin Reliant se tornou alvo fácil de muitas piadas, incluindo as dos apresentadores de “Top Gear”, série de TV focada em carros. No entanto, apesar das piadas, o Robin detém até hoje o recorde de ser o segundo veículo de fibra de vidro mais vendido na história, ficando atrás apenas do Chevrolet Corvette.
O Peel P50 é o menor veículo a ser produzido em larga escala na história do design automotivo, conseguindo ser ainda menor que o já citado BMW Isetta. Pesando 59 kg e contando com apenas 1,34 m de comprimento e 99 centímetros de largura, sua pequena estatura acaba proporcionando um visual bizarro, mas ao mesmo tempo incrível.
Desenvolvido na década de 1960, o Peel P50 foi concebido como um veículo econômico para o transporte de uma única pessoa, com o único “luxo” sendo um “espaço extra” que só serve para armazenar uma pequena sacola de compras. No entanto, não há muita informação disponibilizada pela fabricante do veículo, além do fato de que o último P50 vendido em leilão custou aproximadamente US $ 175.000. Carrinho valioso, não?
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