Todos nós já sabemos que as bananas são boas para a saúde, mas na maior parte, isso é tudo o que sabemos sobre esta fruta, apesar da sua enorme popularidade. O que pouca gente sabe é que há uma riqueza de informações fascinantes sobre a banana, desde quando ela foi cultivada pela primeira vez até o que o futuro reserva para ela. Simplificando, as bananas são muito mais interessantes do que parecem!
Ao longo da lista a seguir, você vai descobrir que as bananas apresentam uma variedade de cores, carregam um simbolismo religioso e podem até mesmo limpar a sua água. Confira a seguir 6 coisas que você não sabia sobre as bananas!
O cultivo da bananeira parece ser algo muito antigo, com evidências descobertas na Papua Nova Guiné que datam de 5000 a.C. Na prática, isso representaria o primeiro exemplo conhecido de cultivo de banana em qualquer lugar do mundo.
Inicialmente, os pesquisadores que trabalham neste local encontraram um grande número de poços com buracos e outros recursos associados ao cultivo e à colheita dessa fruta. Eles concluíram que estes poços eram usados exclusivamente para o cultivo de certos tipos de banana, o que dá a entender que os nativos locais já desconfiavam do potencial dessa fruta incrível.
Muita gente gosta da banana como um lanche, mas para alguns hindus, essa fruta pode ter um significado ainda muito maior. Na verdade, a banana assume um papel central em grande parte da crença hindu, como no caso Pontianak, um espírito feminino que, segundo os hindus, vivem dentro de bananeiras, entre outras plantas. O conto desses fantasma deriva da mitologia malaia e descreve Pontianak como mulheres que morreram durante a gravidez.
Mas as bananas também desempenham um papel mais positivo no sistema de crença hindu, já que a bananeira também é vista como uma representação simbólica das deusas hindus Parvati e Lakshmi. A árvore representa o conhecimento eterno, conhecido como Tatva Jnana, enquanto que as folhas da bananeira simbolizam a calma.
Existem vários tipos diferentes de bananas, sendo que embora todas elas tenham aproximadamente a mesma forma, nem todas apresentam a cor amarela. Estima-se que existam aproximadamente 1.000 tipos diferentes de bananas no mundo, de modo que estas são divididas em 50 grupos diferentes.
As bananas amarelas que todos conhecemos e amamos são da variação Cavendish, mas há muitos outros tipos que são bem menos conhecidos entre o grande público. Um bom exemplo de toda essa variedade de tipos é a banana vermelha, que como o próprio nome já dá a entender, tem uma pele vermelha escura e é mais cultivada no Equador e na Colômbia.
Outro tipo de banana com uma coloração incomum é a Blue Java, que vem do Havaí e apresenta um tom azul distinto antes do processo de amadurecimento. Curiosamente, este tipo de banana é conhecido por sua extrema tolerância ao clima frio e recebeu o apelido de “banana-sorvete”, pois muita gente que já experimentou essa fruta madura diz que ela tem gosto de sorvete de baunilha.
Em seu romance de 1873, “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, o escritor francês Júlio Verne incluiu descrições entusiasmadas sobre as bananas, o que no fim das contas ajudou a despertar um grande interesse pela fruta entre europeus e os americanos. Um desses exemplos aparece no capítulo 12 do romance, no qual Verne descreve as bananas como “frutos tão saudáveis quanto o pão e suculentos como creme”.
O romance foi um enorme sucesso e recebeu o crédito por trazer esta fruta à atenção dos leitores americanos, embora demorasse mais uma década até que a banana se tornasse facilmente acessível ao público.
As bananas nem sempre precisam ser usadas apenas como alimento. Um bom exemplo disso pode ser visto em algumas regiões rurais em toda a América Latina, onde as folhas da bananeira são frequentemente colocadas de cabeça para baixo para se transformarem em um abrigo ou guarda-chuva improvisado durante os períodos chuvosos.
Nas Filipinas, a fibra do pseudocaule da bananeira é muitas vezes transformada em um tecido chamado “agna” através de um processo de tecelagem, sendo então usado como matéria-prima para a fabricação de várias coisas, como lenços a camisas. Um outro uso alternativo das bananas, porém ainda mais incomum, pode ser visto em algumas tribos indígenas da América Central, onde os nativos frequentemente bebem a seiva da banana vermelha antes de uma “noite romântica”, na crença de que ela contém qualidades afrodisíacas.
Além dessas utilizações, também vale a pena destacar que a casca da banana é capaz de agir como um purificador de água natural, removendo a contaminação por metais pesados. Isso requer que a casca seja seca, moída e depois adicionada à água ou usada para criar filtros de água. Enquanto isso, algumas pesquisas realizadas no Instituto de Biociências de Botucatu já mostraram que ambos os métodos levaram os metais a ficarem “presos” às cascas, garantindo uma purificação bastante eficaz.
Pouca gente sabe, mas as bananas também são radioativas. Mas antes que você entre em pânico, saiba que a energia radioativa envolve todos nós o tempo todo, sendo que, em média, cada pessoa é exposta a aproximadamente 360 milirens por ano, o que seria o equivalente a 36 exames de raios-X.
Outra fonte de radiação é a nossa comida, pois os seres vivos precisam de potássio para poder sobreviver, sendo que um em cada 8.550 átomos de potássio é um isótopo de potássio-40 radioativo. Na prática, isso significa que tudo o que comemos possui algum grau de radioatividade.
No entanto, as bananas se destacam nesse aspecto porque contêm maiores quantidades de potássio do que a maioria dos outros alimentos. Mas ainda assim não precisa se preocupar, pois você precisaria comer cerca de 700 bananas por dia durante uma vida útil de 80 anos para obter uma dosagem de radiação que poderia causar algum tipo de envenenamento.
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